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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Johnny Cash apresenta






Enquanto lê a biografia mágica de Johnny,ouça esta música


J. R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 — Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas, ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" podem ser reconhecidos instantaneamente por inúmeras pessoas.
Cash nasceu no estado do Arkansas, filho de um fazendeiro pobre. Sua família mudou-se pouco depois para uma fazenda em Dyess, no mesmo estado. O pai de Cash era alcóolatra e abusava física e emocionalmente de seus filhos. Com cinco anos de idade, Cash começou a trabalhar em um campo de algodão, cantando com sua família enquanto cultivavam. Ele era muito próximo a Jack, seu irmão mais velho, e um acidente ocorrido em 1944 o afetaria pelo resto de sua vida. Jack foi puxado por uma serra de madeira no moinho em que trabalhava, sendo quase partido ao meio. Jack ainda sofreria uma semana antes de morrer. Cash sempre falou da enorme culpa que sentia pelo incidente porque tinha saído para pescar nesse dia. Em seu leito de morte, o jovem teve visões do céu e de anjos, e quase sessenta anos depois do acontecido Cash ainda falava esperar encontrar Jack no paraíso. Suas memórias de infância eram dominadas pela música gospel. Cash começou a tocar violão e a compor ainda jovem. Ele passou a ser chamado de "John" depois de entrar para a Força Aérea Americana (que recusava iniciais como nome). Antes disso ele era conhecido como Johnny ou John R. Enquanto servia na Alemanha Cash compôs uma de suas músicas mais famosas, "Folsom Prison Blues".
Depois de ser dispensado, Cash casou-se com Vivian Liberto em 1954, mudando para Memphis, Tennessee, onde vendia ferramentas e estudava para ser locutor de rádio. Durante a noite, Cash tocava com o guitarrista Luther Perkins e o baixista Marshall Grant, enquanto criava coragem para visitar os estúdios da Sun Records para tentar conseguir um contrato. Um produtor da Sun, Cowboy Jack Clement, foi quem tratou o jovem cantor da primeira vez, e sugeriu que Cash voltasse e conversasse com Sam Phillips. Depois de fazer um teste, cantando na maioria músicas gospel, Phillips disse à Cash para "voltar para casa e pecar, e depois voltar com uma música que eu possa vender". Cash conseqüentemente convenceria Clement e Phillips com suas canções frenéticas, e as gravações de "Hey Porter" e "Cry Cry Cry" (lançadas em 1955) tornariam-se um destaque nas paradas de sucesso country.
A gravação seguinte de Cash, "Folsom Prison Blues", entrou para o Top 5 do country e "I Walk the Line" conseguiu a primeira colocação na mesma parada de sucesso. Em 1957 Johnny Cash tornou-se o primeiro artista da Sun Records a lançar um álbum completo. Embora fosse o cantor mais prolífico e mais lucrativo da gravadora na época, Cash começou a se sentir limitado por seu contrato. Elvis Presley já havia deixado o selo, e Phillips estava focando sua atenção em promover Jerry Lee Lewis. No ano seguinte, Cash saiu da Sun e acertou com a Columbia Records depois de uma lucrativa proposta. Ali, seu compacto "Don't Take Your Guns to Town" tornaria-se um de seus maiores sucessos.
Apesar de suas quatro filhas, o relacionamento de Cash com sua mulher começou a azedar devido às turnês constantes. Durante uma dessas viagens Johnny conhece June Carter, que viria a ser sua futura esposa.
Quando sua carreira começou a decolar no começo dos anos 60, Cash viciou-se em anfetaminas e barbitúricos. Seus amigos brincavam sobre seu "nervosismo" e comportamento estranho, ignorando os claros sinais de seu vício. Por um breve período, Cash dividiu um apartamento em Nashville com Waylon Jennings, também dependente de anfetaminas. Embora praticamente fora de controle, a criatividade frenética de Cash ainda conseguia criar hits. Sua "Ring of Fire" foi um tremendo sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas country e entrando no Top 20 de canções pop. Co-escrita por June Carter e Merle Kilgore e originalmente cantada pela irmã de Carter, a música teve seu arranjo de trompete composto por Cash, que disse tê-lo ouvido durante um sonho.
Embora Cash cultivasse cuidadosamente sua imagem romântica de fora-da-lei, muitos fãs ainda se surpreendem ao saber que ele nunca cumpriu pena na prisão, apesar de sua selvageria e mau comportamento terem rendido a ele algumas noites na cadeia. O problema mais sério de Cash com a lei foi em 1965 quando um esquadrão anti-narcóticos em El Paso, Texas, o pegou em flagrante. Os oficiais pensavam que Cash trazia heroína do México, mas na verdade eram apenas anfetaminas, escondidas na caixa de seu violão. Cash também foi preso no ano seguinte em Starkville, Mississippi, ao invadir propriedade privada para apanhar flores. O mais notável foi que Cash voluntariamente ia à diversas prisões para tocar para os presos, pelos quais ele sentia imensa compaixão.
Durante os anos 60 Cash lançou vários álbuns conceituais, como Bitter Tears, de 64 e Ballads Of The True West, de 65. Entretanto o vício continuava, e seu comportamento destrutivo provocou o divórcio, além de causar várias confusões durante seus shows.
Os problemas pessoais e os desastres seguiram Cash em sua nova casa em Old Hickory Lake, Handersonville, Tennesse. Seu guitarrista de longo tempo, Luther Perkins, morreu em um incêndio em agosto de 1968. Menos de dois meses depois, a casa de seu vizinho e grande amigo, Roy Orbison, desabou, com a morte de dois dos seus três filhos caçulas. Cash foi profundamente afetado por esses incidentes, e decidiu começar a longa e difícil jornada rumo à reabilitação. Ele se trancou em casa para tentar se desintoxicar, contando com o apoio irrestrito dos amigos e da nova esposa, June Carter. A balada romântica "Flesh and Blood" foi uma das primeiras de inúmeras músicas que Cash dedicaria à sua amada.
Com a ajuda da esposa e influenciado por uma conversão religiosa alcançada depois de uma tentativa fracassada de suicídio, Cash começou a batalha contra o vício. Nos dois anos seguintes ele gravaria e lançaria seus dois álbuns ao vivo mais bem-sucedidos, Johnny Cash at Folsom Prison, de 1968 e Johnny Cash at San Quentin, de 1969, mesmo ano do nascimento de seu primeiro e único filho homem, John Carter Cash.
De 1969 a 1971 Cash estrelou seu próprio programa televisivo pela rede ABC, que contava com a participação de vários astros da música, como Neil Young e Bob Dylan. Cash apoiava o trabalho de Dylan antes mesmo de conhecê-lo, e os dois tornaram-se amigos depois de morarem na mesma vizinhança de Woodstock, em Nova Iorque, no final dos anos 60. Em complemento às aparições de Dylan em seu programa, Cash gravou um dueto com ele em Nashville Skyline, além de escrever o encarte do álbum vencedor do Grammy. Outro artista que recebeu grande apoio do The Johnny Carson Show foi o compositor Kris Kristofferson. Durante uma apresentação ao vivo da "Sunday Morning Coming Down" de Kristofferson, Cash provocou polêmica ao se recusar a mudar um dos versos para satisfazer os executivos da emissora, preservando intacta a canção com suas referências controversas à maconha: "On the Sunday morning sidewalks / Wishin', Lord, that I was stoned" ("Nas calçadas das manhãs de domingo / Pedindo, por Deus, que eu esteja chapado").
Imensamente popular, e uma figura imponentemente alta, no começo dos anos 70 ele havia conseguido cristalizar sua imagem pública. Cash se apresentava na maioria das vezes vestido de preto, calçando uma bota igualmente preta de cano longo, o que o levou a ser apelidado de "O Homem de Preto". Esta vestimenta era um total contraste às usadas pela maioria dos astros country da época - chapéus, roupas claras e botas de caubói. Em 1971 Cash compôs a música "Man In Black" para tentar explicar um pouco seu estilo: "I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times"
Em meados dos anos 70 a popularidade e as canções de sucesso de Cash começaram a diminuir, mas ainda assim sua autobiografia, intitulada Man in Black (de 1975), vendeu 1,3 milhão de cópias. Sua amizade com Billy Graham levou à produção de um filme sobre a vida de Jesus chamado The Gospel Road, que Cash co-escreveu e narrou. Ele continuou a aparecer na televisão, estrelando um especial de Natal na CBS durante os anos 70.
Em 1980, aos 48 anos de idade, Cash tornou-se o mais jovem indicado ao "Hall da Fama da Música Country". Apesar disso, durante os anos 80 suas gravações não conseguiram provocar um impacto signficativo nas paradas musicais; ainda assim, ele continuava suas turnês bem-sucedidas. Durante esta década ele gravou e viajou com Waylon Jennings, Willie Nelson e Kris Kristofferson no grupo The Highwaymen.
Foi também durante essa época que Johnny Cash começou a participar, como ator, de uma série de filmes televisivos. Em 1981, ele estrelou The Pride Of Jesse Hallam e em 1983 no papel de um heróico xerife em Murder In Coweta County (filme baseado em um caso real de assassinato que Cash tentou por vários anos levar às telas).
Cash recaiu no vício no começo dos anos 80 depois de um ferimento no estômago, que o fez começar a abusar de drogas para aliviar as dores. Durante sua recuperação em 1986, ele se tornou amigo de Ozzy Osbourne, um dos cantores favoritos de seu filho. Durante outra visita ao hospital - desta vez por causa de Waylon Jennings, que recuperava-se de um infarto - Cash decidiu, por sugestão de Jennings, fazer um check-up. Os médicos indicam uma cirurgia cardíaca preventiva. Durante sua recuperação Cash se recusou a tomar qualquer tipo de remédio, temendo viciar-se novamente. Ele recordaria mais tarde que durante a operação ele passou por uma experiência "próxima da morte". Cash disse que teve visões celestes tão belas que ficou com raiva quando acordou e percebeu que estava vivo.
Quando seu relacionamento com as gravadoras e com a indústria musical de Nashville começou a azedar, Cash chegou a entrar no terreno da auto-paródia (como no álbum Chicken In Black). Depois que seu contrato com a Columbia Records terminou, ele passou um breve e mal-sucedido período na Mercury Records.
Em 1986 Cash publicou seu único romance, Man in White, um livro sobre Saulo e sua conversão ao tornar-se o apóstolo Paulo.
Johnny se casou em 1954 com Vivian Liberto, ficaram 12 anos juntos, e tiveram 4 filhas: Rosanne Cash(1955), Kathleen Cash(1956), Cindy Cash(1959) e Tara Cash(1961).
Em 1968, 2 anos após o divórcio com Vivian, se casou com June Carter, que já tinha Carlene Smith(1955), com Carl Smith, e Rozanne Nix(1958), com Edwind L. Nix. Os dois viveram juntos até a morte de June. E tiveram um único filho homem: John Carter Cash(1970).
Sua carreira ganhou novo fôlego nos anos 90. Embora indesejado pelas grandes gravadoras, Cash se aproximou do produtor Rick Rubin e ganhou um contrato com seu selo, American Recordings, mais conhecido por seu lançamentos de rap e hard rock. Sob a supervisão de Rubin, ele gravou em 1994 o álbum American Recordings em sua sala, acompanhado apenas do violão. O álbum foi aclamado pela crítica, enquanto as versões de Cash para sucessos de artistas modernos como Tom Waits e a banda de heavy metal Danzig ajudaram-no a conquistar um novo público. Foi o começo de uma década de recordes de vendas e grande sucesso comercial. Além disso, Cash e sua esposa apareceriam em diversos episódios do popular seriado de televisão Doctor Quinn Medicine Woman.
Para seu segundo álbum com Rubin, Unchained de 1996, Cash convocou o acompanhamento da banda Tom Petty and the Heartbreakers. Em complemento às diversas composições de Cash, Unchained apresentava canções do Soundgarden ("Rusty Cage") e Beck ("Rowboat"), assim como a participação especial do baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Embora tenha sido virtualmente ignorado pelas rádios de country e pelo meio musical de Nashville, Unchained ganhou um Grammy como o "Melhor Álbum Country". Cash e Rubin compraram um anúncio de página inteira na revista Billboard aonde sarcasticamente agradeciam à indústria da música country por seu apoio irrestrito, acompanhado de uma fotografia de Cash mostrando seu dedo médio.
Em 1997 Cash foi diagnosticado com Síndrome de Shy-Drager, uma doença neuro-degenerativa - diagnóstico que mais tarde seria alterado para problemas no sistema nervoso associados à diabetes. Seu estado de saúde o forçou a encurtar uma turnê; ele foi hospitalizado em 1998 com grave pneumonia, que prejudicou seus pulmões. O álbum American III: Solitary Man, lançado em 2000, apresentava sua resposta à doença, representada por uma versão de "I Won't Back Down" de Tom Petty assim como uma releitura poderosa de "One", do U2.
Cash lançou American IV: The Man Comes Around em 2002, que consistia metade de material original e metade de covers, algumas bem surpreendentes. O vídeoclipe de "Hurt", canção composta por Trent Reznor do Nine Inch Nails, foi indicada em sete categorias do Video Music Awards da MTV, ganhando o prêmio de "Melhor Fotografia". Em 2004 "Hurt" também venceu o Grammy de "Melhor Videoclipe".
A esposa de Johnny, June Carter, faleceu de complicações decorrentes de uma cirurgia do coração em 15 de maio de 2003, aos 73 anos de idade.
Menos de quatro meses depois, Johnny Cash morreu devido ao diabetes aos 71 anos de idade enquanto estava hospitalizado no Baptist Hospital em Nashville, Tennessee. Ele foi enterrado ao lado de sua esposa no Hendersonville Memory Gardens, perto de sua terra natal, Hendersonville, Tennessee.
Desde seus primórdios como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.
Cash promovia e defendia os artistas que beiravam os limites do que era aceitável na música country, mesmo enquanto era o símbolo mais conhecido do estilo. Em um concerto em 2002 vários astros prestaram-no tributo, incluindo Bob Dylan, Chris Isaak, Wyclef Jean, Norah Jones, Willie Nelson e U2. Dois discos-tributo foram lançados pouco depois de sua morte: Kindred Spirits, com trabalhos de artistas famosos, e Dressed In Black, com versões de músicos menos conhecidos.
Embora ele tenha composto mais de uma centena de músicas e lançado dúzias de álbuns, o trabalho criativo de Cash não conseguiu ser silenciado por sua morte. Um box set, intitulado Unearthed, foi lançado postumamente. Incluía quatro CDs de matérial inédito gravado com Rubin, assim como um CD retrospectivo, nestes cds constam versões de músicas de Bob Marley, Cat Stevens, Simon and Garfunkel, sendo que um dos quatro cds de músicas inéditas trata-se de um álbum gospel, onde interpreta canções religiosas que sua mãe cantava para ele quando criança, conta ainda com Best of Cash on American. American V, seu último disco, também será lançado postumamente.
Em 2005 foi lançado o filme Walk the Line (no Brasil Johnny & June), com Joaquin Phoenix no papel de Cash e Reese Witherspoon como June Carter, dirigido por James Mangold, uma biografia filmada. Filme que recebeu o Oscar de melhor atriz para Witherspoon e uma indicação de melhor ator para Joaquin Phoenix.
Discografia
1957 - Johnny Cash and His Hot and Blue Guitar
1958 - Johnny Cash Sings the Songs That Made Him Famous
1959 - The Fabulous Johnny Cash
1959 - Hymns by Johnny Cash
1959 - Songs of Our Soil
1959 - Greatest Johnny Cash
1960 - Johnny Cash Sings Hank Williams
1960 - Ride This Train
1960 - Now There Was A Song
1961 - Now, Here's Johnny Cash
1962 - Hymns from the Heart
1962 - The Sound of Johnny Cash
1962 - All Aboard the Blue Train
1963 - Blood, Sweat and Tears
1963 - Ring of Fire
1963 - The Christmas Spirit
1964 - Keep on the Sunny Side
1964 - I Walk the Line
1964 - The Original Sun Sound of Johnny Cash
1964 - Bitter Tears: Ballads of the American Indian
1965 - Orange Blossom Special
1965 - Ballads of the True West
1965 - Mean as Hell
1966 - Everybody Loves a Nut
1966 - Happiness is You
1967 - Johnny Cash & June Carter: Jackson
1967 - Johnny Cash's Greatest Hits
1967 - Carryin' on with Cash and Carter
1968 - From Sea to Shining Sea
1968 - At Folsom Prison
1968 - The Holy Land
1969 - At San Quentin
1969 - Johnny Cash
1969 - Original Golden Hits, Volume I
1969 - Original Golden Hits, Volume II
1969 - Story Songs of the Trains and Rivers
1969 - Got Rhythm
1970 - Johnny Cash Sings Folsom Prison Blues
1970 - The Blue Train
1970 - Johnny Cash Sings the Greatest Hits
1970 - Johnny Cash and June Carter Cash: Jackson
1970 - Johnny Cash: The Legend
1970 - The Walls of a Prison
1970 - Sunday Down South
1970 - Showtime
1970 - Hello, I'm Johnny Cash
1970 - The Singing Storyteller
1970 - The World of Johnny Cash
1970 - Johnny Cash Sings I Walk the Line
1970 - The Rough Cut King of Country Music
1970 - The Johnny Cash Show
1970 - I Walk the Line - Movie Soundtrack
1970 - Little Fauss and Big Halsy - Movie Soundtrack
1971 - Man in Black
1971 - Johnny Cash and Jerry Lee Lewis Sing Hank Williams
1971 - Johnny Cash: The Man, His World, His Music
1971 - The Johnny Cash Collection: Greatest Hits Volume II
1971 - Understand Your Man
1971 - Original Golden Hits, Volume III
1972 - A Thing Called Love
1972 - Give My Love to Rose
1972 - America
1972 - The Johnny Cash Songbook
1972 - Christmas: The Johnny Cash Family
1973 - The Gospel Road
1973 - Any Old Wind That Blows
1973 - Now, There Was a Song
1973 - The Fabulous Johnny Cash
1973 - Johnny Cash and His Woman
1973 - Sunday Morning Coming Down
1973 - Ballads of the American Indian
1974 - Ragged Old Flag
1974 - Five Feet High and Rising
1974 - The Junkie and the Juicehead Minus Me
1975 - Johnny Cash Sings Precious Memories
1975 - The Children's Album
1975 - John R. Cash
1975 - Johnny Cash at Osteraker Pirsion
1975 - Look at Them Beans
1975 - Strawberry Cake
1976 - One Piece at a Time
1976 - Destination Victoria Station
1977 - The Last Gunfighter Ballad
1977 - The Rambler
1978 - I Would Like to See You Again
1978 - Greatest Hits, Volume III
1978 - Gone Girl
1979 - Johnny Cash - Silver
1979 - A Believer Sings the Truth
1980 - Rockabilly Blues
1980 - Classic Christmas
1981 - The Baron
1981 - Encore
1982 - The Survivors
1982 - A Believer Sings the Truth, Volume I
1982 - The Adventures of Johnny Cash
1983 - Johnny Cash - Biggest Hits
1983 - Johnny 99
1983 - Songs of Love and Life
1984 - I Believe
1985 - Highwayman
1986 - Rainbow
1986 - Class of '55: Cash, Perkins, Orbison & Lewis
1986 - Heroes: Johnny Cash and Waylon Jennings
1986 - Believe in Him
1987 - Johnny Cash: Columbia Records 1958-1986
1987 - Johnny Cash is Coming to Town
1988 - Classic Cash
1988 - Water From the Wells of Home
1990 - Johnny Cash: Patriot
1990 - Boom Chicka Boom
1990 - Johnny Cash: The Man in Black 1954-1958
1991 - The Mystery of Life
1991 - Johnny Cash: The Man in Black 1959-1962
1991 - Come Along and Ride this Train
1992 - The Essential Johnny Cash
1994 - American Recordings
1995 - Highwaymen: The Road Goes on Forever
1996 - Unchained
1996 - Johnny Cash: The Hits
1998 - VH1 Storytellers: Johnny Cash and Willie Nelson
1998 - Johnny Cash at Folsom Prison and San Quentin
1998 - Johnny Cash: Crazy Country
1998 - Johnny Cash: Timeless Inspiration
1998 - Johnny 99
1999 - Johnny Cash: Super Hits
1999 - Johnny Cash and Carl Perkins: I Walk the Line/Little Fauss and Big Halsy
1999 - Just as I am
1999 - Rockabilly Blues
1999 - Cash on Delivery: A Tribute
1999 - The Legendary Johnny Cash
1999 - Johnny Cash and June Carter Cash: It's All in the Family
1999 - Johnny Cash at Folsom Prison
1999 - Sixteen Biggest Hits
2000 - Return to The Promised Land
2000 - Love, God and Murder
2000 - At San Quentin
2000 - Super Hits
2000 - American III: Solitary Man
2001 - Sixteen Biggest Hits: Volume II
2002 - American IV: The Man Comes Around
2006 - American V: A Hundred Highways



















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