Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim


Nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1927.
Mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.
É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da Bossa Nova. Tom Jobim é um dos nomes que melhor representa a música brasileira na segunda metade do século XX e é praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.
Tom nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, mudando-se logo com a família para Ipanema. A ausência do pai durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.
Pensou em trabalhar como arquiteto e chegou a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 50, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições.
A primeira canção gravada, Incerteza (com Newton Mendonça), na voz de Mauricy Moura. Tereza da Praia, parceria com Billy Blanco, gravada por Lúcio Alves e Dick Farney pela Continental (1954), foi o primeiro sucesso. Depois disso participou de gravações e compôs com Billy Blanco a Sinfonia do Rio de Janeiro, além de outras parcerias com a cantora e compositora Dolores Duran (Se é por Falta de Adeus, Por Causa de Você).
Em 1956 musicou a peça Orfeu da Conceição com Vinícius de Moraes, que se tornou um de seus parceiros mais constantes. Dessa peça fez bastante sucesso a canção antológica Se Todos Fossem Iguais a Você, gravada diversas vezes. Tom Jobim fez parte do núcleo embrionário da bossa nova. O LP Canção do Amor Demais (1958), em parceria com Vinícius, e interpretaçãoes de Elizeth Cardoso, foi acompanhado pelo violão de um baiano até então desconhecido, João Gilberto. A orquestração é considerada um marco inaugural da bossa nova, pela originalidade das melodias e harmonias. Inclui, entre outras, Canção do Amor Demais, Chega de Saudade e Eu Não Existo sem Você. A consolidação da bossa nova como estilo musical veio logo em seguida com o 78 rotações Chega de Saudade, interpretado por João Gilberto, lançado em 1959, com arranjos e direção musical de Tom, selou os rumos que a música popular brasileira tomaria dali para frente. No mesmo ano foi a vez de Sílvia Telles gravar Amor de Gente Moça, um disco com 12 canções de Tom, entre elas Só em Teus Braços, Dindi (com Aloysio de Oliveira) e A Felicidade (com Vinícius).
Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: Garota de Ipanema. Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de "clássicos" produzidos por Tom é impressionante: Samba do Avião, Só Danço Samba (com Vinícius), Ela é Carioca (com Vinícius), O Morro Não Tem Vez, Inútil Paisagem (com Aloysio), Vivo Sonhando. Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of 'Desafinado' Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music.
O sucesso fora do Brasil o fez voltar aos EUA em 1967 para gravar com um dos grandes mitos americanos, Frank Sinatra. O disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, com arranjos de Claus Ogerman, incluiu versões em inglês das canções de Tom (The Girl From Ipanema, How Insensitive, Dindi, Quiet Night of Quiet Stars) e composições americanas, como I Concentrate On You, de Cole Porter. No fim dos anos 60, depois de lançar o disco Wave (com a faixa-título, Triste, Lamento entre outras instrumentais), participou de festivais no Brasil, conquistando o primeiro lugar no III Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com Sabiá, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Sabiá conquistou o júri, mas não o público, que vaiou ostensivamente a interpretação diante dos constrangidos compositores.
Aprofundando seus estudos musicais, adquirindo influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira. É o caso de "Matita Perê" e "Urubu", lançados na década de 70, que marcam a aliança entre a sofisticação harmônica de Tom e sua qualidade de letrista. São desses dois discos Águas de Março, Ana Luiza, Lígia, Correnteza, O Boto, Ângela. Também nessa época grava discos com outros artistas, casos de Elis e Tom, com Elis Regina, Miúcha e Tom Jobim e Edu e Tom. Passarim, de 1987, é a obra de um compositor já consagrado, que pode desenvolver seu trabalho sem qualquer receio, acompanhado por uma banda grande, a Nova Banda. Além da faixa-título, Gabriela, Luiza, Chansong, Borzeguim e Anos Dourados (com Chico Buarque) são os destaques.
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
É difícil escolher os mais significativos entre os mais de 50 discos de que participou, como intérprete ou arranjador. Todos eles têm algo de inovador, de diferente e especial. Seu último CD, Antônio Brasileiro, foi lançado em 1994, pouco antes da sua morte, em 8 dezembro de 1994, em Nova Iorque, nos EUA.
Biografias foram lançadas, entre elas Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, de sua irmã Helena Jobim, Antônio Carlos Jobim - Uma Biografia, de Sérgio Cabral, e Tons sobre Tom, de Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado.
Inexplicavelmente, a genialidade de Tom Jobim continua sempre mais reconhecida nos palcos internacionais que entre os brasileiros, que estão em melhores condições de apreciar a beleza de suas canções, por exemplo no que se refere à concatenação melodia e letra. Como traduzir "Caingá candeia, é o Matita Pereira(...)" "Passarinho na mão, pedra de atiradeira(...)" da canção "Águas de Março"?

Frank Sinatra e Tom canta Girl From Ipanema










É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol, É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba do campo, o nó da madeira, Caingá, candeia, é o MatitaPereira É madeira de vento, tombo da ribanceira, É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira, É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira, Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira, Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão, É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho, No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando, É uma conta, é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando, É a luz da manhã,é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada, É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama, É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã, É um resto de mato,na luz da manhã São as águas de março fechando o verão, É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho É uma cobra, é um pau, é João, é José, É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão, É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã, É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão, É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho É pau, é pedra

Composições consagradas
"Chega de Saudade" (1957), o marco inicial da bossa nova
"Água de Beber"
"Desafinado" (1959), vencedora de três prêmios Grammy
"Samba de Uma Nota Só" (1959)
"A Felicidade" e "O Nosso Amor", do filme Orfeu Negro (1959)
"Insensatez" (com Vinícius de Moraes) (1960)
"Garota de Ipanema" (com Vinícius de Moraes) (1963)
"Fotografia" (1965)
"Triste" (1967)
"Wave" (1967)
"Águas de Março" (1970)
"Luísa"
"Corcovado"
"Dindi"
"Retrato em Branco e Preto" (com Chico Buarque)
"Samba do Avião"
"Anos Dourados"
"Eu te Amo"
"Meditação"
"Só Tinha de Ser com Você" (1974)
"Sabiá"
"Eu sei que vou te amar"
"Falando de amor"
"Ela é carioca"

Discografia
Sinfonia do Rio de Janeiro - 1954
Tom Jobim e Billy Blanco - 1960
Brasília e Sinfonia da Alvorada - 1961
Antônio Carlos Jobim - 1963
Caymmi visita Tom - 1964
Antônio Carlos Jobim com Nelson Riddle e sua Orquestra - 1964
Getz/Gilberto featuring A. C. Jobim - 1964
A Certain Mr. Jobim - 1965
Love Strings & Jobim (Tom Jobim Apresenta) - 1966
Wave - 1967
Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim - 1967
Compacto Duplo - 1968
Tide - 1970
Stone Flower - 1970
Sinatra & Company.s - 1971
Disco de Bolso - O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco - 1972
Matita Pere/Jobim - 1973
Elis & Tom (com Elis Regina)- 1974
Urubu - 1976
Compacto Duplo - 1977
Miúcha & Antônio Carlos Jobim - 1977
Tom, Vinícius, Toquinho, Miúcha, gravado ao vivo no Canecão - 1977
Miúcha e Tom Jobim - 1979
Sinatra-Jobim Sessions - 1979
Terra Brasilis I & II - 1980
Edu & Tom / Tom & Edu - 1981
Gabriela, Trilha do Filme - 1983
O Tempo e o Vento - 1985
Para Viver um Grande Amor, Trilha do Filme - 1985
Rio Revisited (com Gal Costa) - 1987
Passarim - 1987
Tom Jobim (inédito) - 1987
No Tom da Mangueira - 1991
Antônio Brasileiro - 1994
Antônio Carlos Jobim and Friends - 1996
Antônio Carlos Jobim em Minas ao vivo: Piano e Voz - 2004

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Luís Bonfá


Nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1922 e veio a falecer no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 2001.
Luís Bonfá foi um cantor, violonista, compositor brasileiro. Um dos precursores da bossa nova, compôs canções como Manhã de Carnaval do filme Orfeu Negro (1959).
Um dos integrantes do primeiro grupo de músicos da bossa nova, compositor de clássicos como "Manhã de Carnaval" e "Samba do Orfeu" (ambas com Antônio Maria), Bonfá começou a tocar violão de ouvido, na infância, no Rio. Aos 12 anos passou a ter aulas de violão clássico com o uruguaio Isaias Savio. Na década de 40 tocou na Rádio Nacional, ao lado de Garoto. Participou de alguns conjuntos, como o Quitandinha Serenaders, até começar a carreira solo, como violonista. Teve atuação destacada como compositor, e seus primeiros sucessos foram gravados por Dick Farney, em 1953. A peça "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes, foi um marco em sua carreira. Tocou violão na gravação do disco da peça em 1956 e, três anos depois, compôs algumas das faixas que compunham a trilha sonora do filme de Marcel Camus ("Orfeu do Carnaval") inspirado na peça. Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall em Nova York, 1962 e morou nos Estados Unidos de 1964 a 66 e nos anos 70, sempre respeitado como compositor refinado e exímio violonista. Uma de suas características é tocar fazendo amplo uso do recurso das cordas soltas, o que confere uma sonoridade ampla e grandiosa. Participou do Festival Internacional da Canção em suas três primeiras edições (1966, 67 e 68), com as músicas "Dia das Rosas", defendida por Maysa, "Vem Comigo Cantar" e "Amada", defendida por Luiz Cláudio (todas três em parceria com Maria Helena Toledo). Nos anos 70 dedicou-se ao jazz, trabalhando com o produtor Eumir Deodato e com o percussionista Dom Um Romão. Gravou diversos discos nos EUA que não foram lançados no Brasil. Voltou a gravar no Brasil no fim dos anos 80 e anos 90, lançando discos bem-sucedidos também nos Estados Unidos. Realizou um trabalho com a cantora Ithamara Koorax, que lançou o CD "Almost In Love/The Luiz Bonfá Songbook" em 1997. "Almost In Love", composição de Bonfá, foi a única música brasileira gravada por Elvis Presley. Frank Sinatra, Sarah Vaughan, George Benson, Tony Bennett e Julio Iglesias são outros intérpretes que já cantaram músicas de Bonfá. Outros sucessos são "De Cigarro em Cigarro", "Correnteza", "The Gentle Rain", "Menina Flor", "Mania de Maria" e "Sem Esse Céu"



Luiz Bonfa & Caterina Valente em 1965


Batucada


terça-feira, 27 de maio de 2008

João em cinco videos do youtube

CARINHOSO


GAROTA DE IPANEMA


O PATO


DESAFINADO


CHEGA DE SAUDADE

segunda-feira, 26 de maio de 2008

João Gilberto







Nascido na Bahia, na cidade sertaneja de Juazeiro, João ganhou um violão aos 14 anos de idade, e, desde então, jamais o largou. O violão é sua vida, sua obsessão. Na década de 1940, adorava escutar de Duke Ellington e Tommy Dorsey até Dorival Caymmi e Dalva de Oliveira. Aos 18 anos decide se mudar para Salvador com intenção de ser cantor de rádio e crooner. Em seguida, foi para o Rio de Janeiro, em 1950, e teve algum sucesso cantando no grupo Garotos da Lua. Entretanto, foi posto para fora da banda por indisciplina, passando alguns anos numa existência marginal, ainda que obcecado com a idéia de criar uma nova forma de expressar-se com o violão. Seu esforço finalmente foi recompensado e, após conhecer Tom Jobim - pianista acostumado à música clássica e também compositor, influenciado pela música norte-americana da época (principalmente o jazz) - e um grupo de estudantes universitários de classe média, também músicos, lançaram o movimento que ficou conhecido por bossa nova.
O ritmo da bossa nova é uma mistura do ritmo sincopado da percussão do samba numa forma simplificada e a ao mesmo tempo sofisticada, que pode ser tocada num violão (sem acompanhamento adicional), cuja técnica foi inventada por João Gilberto. Quanto à técnica vocal (parte integral do conceito de bossa nova), é uma técnica de cantar em tom de voz uniforme, com voz emitida sem "vibrato", e com um fraseado disposto de forma única e não-convencional (ora antecipando, ora depois da base rítmica), e de forma a eliminar quase todo o ruído da respiração e outras imperfeições.
Apesar da fama com a então recém-criada bossa nova, sua primeira gravação lançada comercialmente foi uma participação como violonista no disco de Elizeth Cardoso de 1958 intitulado Canção do Amor Demais, composto por canções de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Pouco depois desta gravação, João Gilberto gravou seu primeiro LP, Chega de Saudade. A faixa-título, composta por Tom e que também aparecia no álbum de Elizeth Cardoso, foi sucesso no Brasil, lançando a carreira de João Gilberto e, por conseqüência, todo o movimento da bossa nova. Além de algumas composições de Tom Jobim, o álbum apresentava sambas mais antigos e músicas populares na década de 1930, porém todas tocadas em ritmo de bossa nova. Este álbum foi seguido de outros dois, em 1960 e 1961, nos quais ele apresentou músicas novas de uma nova geração de cantores e compositores, como Carlos Lyra e Roberto Menescal.
Por volta de 1962, a bossa nova tinha sido adotada por músicos de jazz norte-americanos, tais como Herbie Mann, Charlie Byrd e Stan Getz. A convite de Stan Getz, João Gilberto e Tom Jobim colaboraram naquele que se tornou um dos melhores álbuns de jazz de todos os tempos, Getz/Gilberto. Com este álbum, Astrud Gilberto esposa de João Gilberto na época, se tornou uma estrela internacional, e a composição de Jobim Garota de Ipanema (em sua versão em inglês, The Girl from Ipanema) se tornou um sucesso mundial, e modelo pop para todas as idades.
João Gilberto continuou a fazer espetáculos na década de 1960, porém não lançou outros trabalhos até 1968, quando gravou Ela é Carioca, durante o tempo em que residiu no México. O disco João Gilberto, algumas vezes chamado de "o álbum branco" da bossa nova (em alusão ao álbum branco dos Beatles) foi lançado em 1973, e apresenta uma sensibilidade musical quase mística, sua primeira mudança de estilo perceptível após uma década. O ano de 1976 viu o lançamento do disco The Best of Two Worlds, com a participação de Stan Getz e da cantora Miúcha, que se tornara a segunda esposa de João Gilberto em abril de 1965. Amoroso, de 1977, teve os arranjos de Claus Ogerman, que buscou uma sonoridade similar à de Tom Jobim. O repertório era composto de velhos sambas e alguns padrões musicais norte-americanos da década de 1940.
Nos anos 80 no Brasil, João Gilberto colaborou com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia (criadores, em fins da década de 1960, do movimento conhecido como Tropicália). Em 1991 lançou o disco João, que não tinha nenhuma composição de Tom Jobim. Ao invés disso, teve trabalhos de Caetano, Cole Porter e de compositores de língua espanhola. João Voz E Violão, lançado em 2000, assinalou um retorno aos clássicos da bossa nova, como "Chega de Saudade" e "Desafinado". O CD, uma homenagem à música de sua juventude, foi produzido por Caetano Veloso.
Intercaladas com estas gravações em estúdio, surgiram também gravações ao vivo, como Live in Montreux, Prado Pereira de Oliveira ou Live at Umbria Jazz.
João Gilberto como personalidade tem, há muito, a reputação de excêntrico, recluso e perfeccionista. Continua a fazer (raras) apresentações, com enorme sucesso no Brasil e no exterior.
Em sua versão em CD, o álbum João, de 1991, trouxe duas faixas-bônus: Sorriu pra mim e Que reste-t-il de nos amours. Isso também aconteceu com o relançamento de Prado Pereira de Oliveira, que incluiu as canções Aquarela do Brasil, Bahia com H, Tim tim por tim tim e Estate, que não entraram no LP original por problemas de espaço.

Discografia
Chega de Saudade (1959)
O Amor, o Sorriso e a Flor (1960)
João Gilberto (1961)
Getz/Gilberto (1964)
Getz/Gilberto #2 (1965)
João Gilberto en México / Ela é Carioca (1970)
João Gilberto (1973)
The Best of Two Worlds (1976)
Amoroso (1977)
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira - ao vivo (1980)
Brasil (1981)
Live at the 19th Montreux Jazz Festival - ao vivo (1986)
João (1991)
Eu Sei que Vou Te Amar - ao vivo (1994)
Live at Umbria Jazz (1996)
João Voz e Violão (2000)
In Tokyo - ao vivo (2004)









quinta-feira, 22 de maio de 2008

Byafra apresenta


Byafra, nome artístico de Maurício Pinheiro Reis, nasceu em Niterói, no dia 15 de outubro de 1957.
Em 1970, enquanto o Brasil ainda comemorava o tricampeonato mundial de futebol, surgia na cidade de Niterói/RJ a banda O Circo, que lançou Biafra como vocalista. Seus maiores sucessos, "Leão Ferido" (incluido no álbum Despertar - 1981) e "Sonho de Ícaro" (incluido no álbum Existe Uma Idéia - 1984), lhe renderam dois Discos de Ouro. Compositor de muitos temas de novelas, lançou 14 álbuns, que venderam mais de meio milhão de cópias.
Suas músicas também foram gravadas pelos maiores ídolos da MPB. Em 1998, antes do lançamento do album Ícaro, trocou o "i" pelo "y" em seu nome artístico (de Biafra para Byafra) para evitar aparecer na mesma página da guerra civil nigeriana nos sites de busca da internet. Atualmente ainda mora em sua cidade natal.
O sobrado da Rua Raul Pompéia, 37, em Niterói/RJ, estremecia com as pancadas dos pedaços de cabo de vassoura sobre as latas de tinta vazias. No comando da percussão, Byafra, que naquela época, aos 12 anos de idade, era apenas Maurício, filho caçula de uma família de três irmãos. No segundo andar, sua avó, Dona Aura, tentava em vão dormir um pouco depois do almoço. Impossível: o ruído invadia o quarto apesar das portas e janelas fechadas. O pior é que essa cena se repetia todos os dias.
Mulher inteligente e de grande vocação diplomática, Dona Aura percebeu que o problema não se resolveria com uma simples bronca no neto ou com meia dúzia de gritos. Num belo dia, a senhora entra na garagem e interrompe o solo de percussão com um presente: uma bela flauta doce, acompanhada de um certificado de inscrição num curso de música, para aprender o instrumento. A única coisa que Dona Aura não sabia, é que além de resolver o seu problema, também estava proporcionando o início da carreira de um dos mais queridos artistas da música popular romântica do Brasil.
No dia em que Byafra nasceu, os americanos perdiam o sono com o Sputnik (primeiro satélite feito pelo homem) lançado 11 dias antes pelos soviéticos e que sobrevoava Nova York seis vezes por dia. Três meses depois do nascimento do cantor, o clube que viria a ser uma de suas grandes paixões, o Botafogo, comemorava um dos maiores campeonatos de sua história, após golear o Fluminense na final por 6X2. No Planalto Central, o presidente Juscelino Kubitschek acelerava seus candangos para inaugurar Brasília dentro do prazo.

No mundo da música, Elvis Presley dava as cartas no cenário internacional e no Brasil, a Bossa Nova ainda engatinhava. Os fenômenos que iriam forjar a personalidade musical de Byafra ainda estavam em gestação. A salada formada por Beatles, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Pink Floyd, Fagner e Novos Baianos - algumas de suas principais influências, estava apenas sendo preparada para entrar no cardápio dos anos 60.

Desde que recebeu a flauta das mãos da Dona Aura, Byafra passou a se alimentar de música todos os dias. A vontade de cantar o levou ao Coral do Centro Educacional de Niterói, comandado pelo Maestro Hermano Soares de Sá. Logo, estaria embarcando com seus colegas de Coro para várias apresentações incluindo uma participação internacional no Festival de Aberdeen, na Escócia, para cantar peças de Villa-Lobos. Foi nessa época, por ser muito magro, que recebeu dos colegas de escola o apelido que viria a adotar como nome artístico
Na metade dos anos 70, a carreira musical já era seu principal projeto de vida. E foi nessa época que nasceu O Circo, banda que teve rápido sucesso em apresentações em Niterói e no interior do Estado do Rio. Como principal vocalista do grupo, Byafra começou a ganhar intimidade com os palcos. E foi acompanhado por seus colegas de O Circo, que Byafra entrou pela primeira vez no velho estúdio da CBS (hoje Sony Music), na Praça da República, centro do Rio de Janeiro, para gravar seu primeiro álbum, na época editado em LP e cassete.
Lançado em 1979, "Primeira Nuvem" foi rapidamente adotado pelas rádios de todo o Brasil. Uma das canções, composta pelo próprio Byafra e por Luiz Eduardo Farah, transformou-se em grande sucesso: "Helena". Poucas semanas depois de introduzida nas rádios, essa faixa ganhou popularidade ainda maior ao ser incluída na trilha sonora da novela Marron Glacê, da Rede Globo. Esta mesma emissora iria, ao longo dos anos, solicitar mais sete músicas de Byafra para suas novelas (ver lista abaixo), identificando suas canções com vários personagens famosos.
Já em seu terceiro álbum "Despertar" (1981) Byafra recebe seu primeiro Disco de Ouro ao superar 100 mil cópias vendidas, impulsionada pelo impressionante sucesso rediofônico de "Leão Ferido" (Byafra e Dalto), música mais executada pelas emissoras brasileiras no ano de seu lançamento e que mais tarde receberia novas interpretações de artistas como Simone.

Em 1984, mais um Disco de Ouro em seu álbum de estréia na gravadora Ariola, hoje com seu catálogo incorporado à Universal. Dessa vez, a música que explodiu nas paradas de todo o Brasil, foi "Sonho de Ícaro" (Piska e Cláudio Rabello).
Desde esse início vitorioso até hoje, Byafra jamais deixou de ter suas canções cantadas e lembradas por fãs de todas as gerações. São ao todo 12 álbuns inéditos e duas compilações que compõem um capítulo importante da Música Popular Brasileira. Como compositor Byafra registrou sua obra na voz de grandes artistas como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Simone, Chitãozinho & Xororó, Chrystian & Ralf, Rosana, Xuxa, Angélica, Danilo Caymmi e muitos outros.

Músicas de Byafra incluídas em novelas:
"Helena" - Marron Glacê (1979)
"Vinho Antigo" - Jogo da Vida (1981)
"Aguardente" - Voltei Pra Você (1983)
"Seu Nome" - A Gata Comeu (1985)
"Machuca e Faz Feliz" - Barriga de Aluguel (1990)
"Te Amo" - Salomé (1991)
"Fantasia Real" - Mulheres de Areia (1993)
"Antes Que Eu Te Esqueça" - Quem é Você (1996)







Discografia:
Primeira Nuvem (Sony Music) – 1979 – incluindo “Helena” e “Barcos e Navios” - Produzido por Aloysio Reis
Biafra (Sony Music) – 1980 – incluindo “Uma Vez e Nunca Mais” - Produzido por Aloysio Reis
Despertar (Sony Music) – 1981 – incluindo “Leão Ferido” e “Vinho Antigo” - Produzido por Roberto Costa
Menino (Sony Music) – 1982 – incluindo “Jogo Aberto” e "Nos Caminhos de Porto Argentino" - Produzido por Roberto Costa
Existe Uma Idéia (Universal) – 1984 – incluindo “Sonho de Ícaro”, “Agua Ardente” e “Realeza” - Produzido por Piska
O Sonho Deve Ser (Universal) – 1985 – “Seu Nome” e “Outra Forma de Paixão” - Produzido por Piska
Toque (Universal) – 1986 – incluindo “Guerra Fria” - Produzido por Piska
Biafra (Arca) – 1987 – “Estrelas no Ar”, “Não Mais” e “Até o Fim”
Biafra (Esfinge) – 1989 – incluindo “Na Hora H” e “Bye Bye”
Minha Vida de Artista (Sony Music) – 1991 - incluindo “Machuca e Faz Feliz” - Produzido por Roberto Menescal
Mi Vida de Artista - Biafra en Español - (Sony Music) - 1992 - com a mesma base instrumental e repertório do album anterior, versionado para o espanhol por Hélcio do Carmo
Infinito Amor (Continental) – 1994 – incluindo “Perdões” e “Menina Bonita” - Produzido por Julinho Teixeira
Ícaro (Indie) – 1998 – incluindo “Rua Ramalhete” e “Moldura” - Produzido por Julinho Teixeira
Segundas Intenções (Green Songs) - incluindo "Jardim" e "Flash Back" - Produzido por Aloysio Reis

Compilações:
Biafra (Universal) - 1994
Biafra – Série Brilhante (Sony Music) – 1998

domingo, 18 de maio de 2008

Chega de Saudade apresenta


Chega de Saudade é uma canção escrita por Vinícius de Moraes (letra) e por Antonio Carlos Jobim (música), em meados dos anos 50.
Chega de Saudade foi gravada pela primeira vez em abril de 1958, na voz de Elizeth Cardoso, que a gravou com arranjos do maestro Antonio Carlos Jobim, acompanhada também pelo violão de João Gilberto. Mais tarde, esta gravação antológica ficou reconhecida como o primeiro registro fonográfico da bossa nova. A versão de Elizeth foi lançada em maio daquele mesmo ano no álbum-projeto Canção do Amor Demais pelo selo Festa (LDV 6002), no qual, pela primeira vez se ouviu aquilo que receberia o nome de batida da bossa nova.



Vai minha tristeza
e diz a ela que
sem ela não pode ser

Diz-lhe numa prece
que ela regresse,
porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade,
a realidade é que
sem ela não há paz

Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
que não sai de mim,
Não sai de mim,
não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar,
que coisa linda, que coisa louca

Pois há menos peixinhos a nadar no mar,
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços hão
de ser milhões de abraços

Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é prá acabar com esse negócio
de viver longe de mim

Não quero mais esse negócio
de você viver assim
Vamos deixar desse negócio
de você viver sem mim

João Gilberto e Tom Jobim

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Wolfgang Petersen apresenta






Wolfgang Petersen, nasceu em Emden, Alemanha no dia 14 de Março de 1941. Já aos tempos da faculdade Wolfgang realiza os primeiros curtas-metragem. De 1960 à 1964 é assistente de direção no Junges Theater de Hamburgo e freqüenta uma escola de recitação. Em 1965 segue o curso de história do teatro nas universidades de Berlim e Hamburgo. A partir de 1966 freqüenta a "Deutsche Film und Fernsehakademie" de Berlim: a sua tese final "Ich werde dich töten, Wolf" é transmitida também pela NDR. Depois realiza numerosos filmes televisivos, entre os quais alguns capítulos do popular seriado policial de televisão Tatort.
Em 1974 realiza o seu primeiro longa-metragem Einer von uns beiden, um filme policial que é marcado pela sua competência técnica. Esta mesma característica induz a Bavaria Film, o centro de produções mais importante da Alemanha, e um dos mais importantes da Europa, a oferecer-lhe, em 1980, a megaprodução U-Boot 96 (Das Boot). Um filme muito original, seja pelo tema (a segunda guerra mundial vista pela perspectiva alemã), que procura antagonizar o estereótipo dos filmes de guerra estadounidenses, nos quais todos os alemães são insensíveis e cruéis, seja pela escolha regística. Todo o filme se passa efetivamente dentro de um submarino, visto em sua totalidade, da cabine de comando ao vaso sanitário. É descrita a vida no interno do submergível com uma precisão quase documentária, se sente a claustrofobia e o medo de não conseguir mais emergir, além das dificuldades da vida de tantos homens enclausurados em um espaço demasiado restrito. As perfeições técnicas abundam, o cinematógrafo vivissecta seja o U-boat, seja as faces cansadas e extremadas da sua tripulação.
A comunidade internacional reconheceu o valor da película, que obtém, de fato, seis indicações ao Oscar, entre as quais, melhor direção e melhor roteiro.
A Petersen, sobre a onda do sucesso, foi então confiado um verdadeiro kolossal, a produção germano-americana A História Sem Fim (Die Unendliche Geschichte) (1983), a produção alemã mais cara desde o fim da guerra (60 milhões de marcos), mas as arrecadações foram superiores. A partir de então o caminho deste diretor foi incomensurável, em 1985 realiza o seu primeiro trabalho inteiramente americano Inimigo Meu (Enemy Mine), pela 20th Century Fox, um filme de ficção científica, baseado em um romance de Barry Longyear, sobre a amizade cultivada entre um humano e um alienígena, em tempos de guerra galática.
A partir de então Petersen trabalha estavelmente nos E.U.A., indubitavelmente suas capacidades técnicas e narrativas lhe escancararam as portas de Hollywood. Ele se aventurou em gêneros muito diversos, o filme de guerra, a ficção científica, a fantasia-aventura, o thriller e os filmes de ação. Todos, porém, tinham algo em comum, a necessidade de imagens muito impressionantes; também não é apenas um técnico hábil, de fato os filmes os quais cuidou do roteiro são, provavelmente, aqueles de maior sucesso.
Agora está trabalhando na adequação cinematográfica do romance de ficção científica, de Orson Scott Card, O jogo de Ender.

Filmografia
2006 - Poseidon (Poseidon)
2004 - Tróia (Troy)
2000 - Mar em fúria (Perfect storm, The)
1997 - Força Aérea Um (Air Force One)
1995 - Epidemia (Outbreak)
1993 - Na linha de fogo (In the line of fire)
1991 - Busca mortal (Shattered)
1985 - Inimigo meu (Enemy mine)
1984 - A história sem fim (Die unendliche geschichte)
1981 - O barco - Inferno em alto mar (Das boot)
1978 - Schwarz und weib wie Tage und Näche (TV)
1977 - Planübung (TV)
1977 - Die kosequenz
1977 - Somente por seu amor (Tatort - Reifezeugnis) (TV)
1976 - Hans im glück (TV)
1976 - Vier gegen die bank (TV)
1975 - Stellenweise glatteis (TV)
1975 - Tatort - Kurzchlub (TV)
1975 - Van der Valk und die reichen (TV)
1974 - Aufs Kreuz gelegt (TV)
1974 - Tatort - Nachtfrost (TV)
1973 - Einer von uns beiden
1973 - Tatort - Jagdrevier (TV)
1973 - Smog (TV)
1972 - Tatort - Strandgut (TV)
1972 - Anna und Toto (TV)
1971 - Ich werde dich töten, Wolf
1971 - Tatort - Blechschaden (TV)
1969 - Ich nicht (curta-metragem)
1968 - Die rote fahne (curta-metragem)
1967 - Der eine - der andere (curta-metragem)

Prêmios
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor, por "O Barco - Inferno em Alto Mar" (1981).
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, por "O Barco - Inferno em Alto Mar" (1981).
- Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, por "O Barco - Inferno em Alto Mar" (1981).

Poseidon



Uma onda gigantesca faz com que um luxuoso transatlântico, chamado Poseidon, tombe e fique de cabeça para baixo em alto mar. Poucos são os sobreviventes, que precisam se unir. O capitão Michael Bradford (Andre Braugher) sugere que todos aguardem por socorro no local em que estão, mas John Dylan (Josh Lucas), um jogador profissional, prefere buscar um lugar que lhe dê maior segurança. A atitude de Dylan atrai outros sobreviventes, que decidem segui-lo. Entre eles está Robert Ramsey (Kurt Russell), que está desesperado por não conseguir encontrar sua filha, Jennifer (Emmy Rossum), e o noivo dela, Christian (Mike Vogel). Também se juntam a eles Maggie James (Jacinda Barrett) e seu filho Conor (Jimmy Bennett), a passageira clandestina Elena Gonzalez (Mia Maestro) e Richard Nelson (Richard Dreyfuss), um homem que embarcou no navio em dúvida se queria viver. Desperados em encontrar uma saída, o grupo se embrenha no aço retorcido enquanto o navio cada vez mais vai se enchendo de água.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Men At Work apresenta





O Men at Work foi uma banda de rock australiana do início da década de 1980, com influências de Reggae.
O Men at Work é mais conhecido pelo seu sucesso de 1982, "Down Under", uma canção alegre e cômica sobre australianos viajando pelo mundo confiantes das virtudes de seu país e sobre a imposição da cultura norte-americana e européia às belezas naturais de seu país. A canção foi um sucesso de vendas em vários países, incluindo o Reino Unido, onde alcançou o primeiro lugar nas paradas, sendo a única canção deles a entrar nos "Top 20" daquele país. Ela tornou-se um hino extra-oficial para a Austrália para vários movimentos underground ou musicais de seu país.
Seu primeiro álbum, Business as Usual (1982) marcou um recorde de maior tempo para um álbum de estréia como primeiro nas paradas dos Estados Unidos. Além de "Down Under", os hits "Who Can It Be Now?" e "Be Good Johnny" tornaram-se videoclipes de sucesso durante os primeiros anos da MTV americana. "Who Can It Be Now?" e "Down Under" atingiram o primeiro lugar nas paradas americanas. Sendo um dos álbuns mais famosos do início da década de 1980, Business As Usual teve seis milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos, e estimam-se mais de quinze milhões vendidas mundo afora.
A banda ganhou o Grammy Award de melhor artista iniciante no ano de 1983.
O segundo álbum da banda, Cargo (1983), alcançou menos sucesso que o primeiro, atingindo apenas a terceira posição e três milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. Três singles foram lançados, "Overkill" (3° nos Estados Unidos), "It's A Mistake" (6° nos Estados Unidos), e "Dr. Heckyll And Mr. Jive" (28° nos Estados Unidos).
No ano seguinte a banda demitiu o baixista John Rees e o baterista Jerry Speiser. Quando seu terceiro álbum Two Hearts foi lançado em 1985 com quase nenhum sucesso (apenas 500 mil cópias vendidas nos Estados Unidos) o guitarrista Ron Strykert também deixou a banda, e logo em seguida o tecladista e saxofonista Greg Ham também seguiu o mesmo caminho. O único remanescente da banda original, o vocalista Colin Hay, continuou a fazer apresentações com músicos contratados até o final de 1985 quando o Men at Work finalmente se dissolveu. Two Hearts só conseguiu uma canção de sucesso mediano, "Everything I Need", que não chegou nem mesmo aos 40 primeiros nas paradas norte-americanas.
Em 1996 os membros originais Colin Hay e Greg Ham se reagruparam e fizeram turnê mundial também com músicos contratados. Em 1998 produziram um álbum ao vivo Brazil, gravado ao vivo em sua turnê brasileira.
Integrantes
Colin Hay - vocal principal e guitarra (1979-1985; 1996-1998)
Ron Strykert - guitarra e vocal (1979-1985)
John Rees - baixo e vocal (1979-1984)
Greg Ham - saxofone, flauta, teclado, gaita e vocal (1979-1985; 1996-1998)
Jerry Speiser - bateria e vocal (1979-1984)
Discografia
Keypunch Operator (1979)
Business as Usual (1982) #1 US, #1 AUS
Cargo (1983) #3 US, #1 AUS
Two Hearts (1985) #50 US, #16 AUS
Contraband: The Best Of Men At Work (1996)
Brazil (1998)






Clip Down Under


Clip Who Can It Be Now


Clip Overkill

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Wong Kar-Wai apresenta




Wong Kar-Wai, nascido em Shanghai, China, no dia 17 de Julho de 1956. Também conhecido por Kar-Wai Wong, nasce em Shangai e aos cinco anos emigra para Hong-Kong, deixando para trás o seu irmão e irmã, que não voltaria a ver na década seguinte. Só aos 13 anos começa a falar cantonês, a língua local do Hong-Kong. Em 1980, com 22 anos, abandona a escola para integrar um programa de escrita de argumento, nunca tendo chegado a ingressar numa escola de cinema.
Filmografia
2007 - Cada um com seu cinema (Chacun son cinéma ou Ce petit coup au coeur quand la lumière s'éteint et que le film commence)
2007 - Um beijo roubado (My blueberry nights)
2004 - Eros (Eros)
2004 - 2046 - Os segredos do amor (2046)
2002 - Six days (curta-metragem)
2001 - Follow, The (curta-metragem)
2000 - Amor à flor da pele (Fa yeung nin wa)
2000 - Hua yang de nian hua (curta-metragem)
1997 - Felizes juntos (Cheun gwong tsa sit)
1996 - wkw/tk/1996@7'55''hk.net (curta-metragem)
1995 - Duo luo tian shi
1994 - Dung che sai duk
1994 - Amores expressos (Chung hing sam lam)
1991 - Dias selvagens (A fei jing juen)
1988 - Wong gok ka moon
Prêmios
- Recebeu 3 indicações ao Independent Spirit Awards de Melhor Filme Estrangeiro, por "Amores Expressos" (1994), "Felizes Juntos" (1997) e "Amor à Flor da Pele" (2000).
- Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, por "Amor à Flor da Pele" (2000).
- Ganhou o César de Melhor Filme Estrangeiro, por "Amor à Flor da Pele" (2000).
- Recebeu uma indicação ao Prêmio Bodil de Melhor Filme Não-Americano, por "Amor à Flor da Pele" (2000).
- Ganhou o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes, por "Felizes Juntos" (1997).
- Ganhou o Prêmio FIPRESCI no Festival de Valladolid, por "2046 - Os Segredos do Amor" (2006).
- Ganhou o Prêmio FIPRESCI no Festival de Estocolmo, por "Amores Expressos" (1994).
- Ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Valdivia, por "Amor à Flor da Pele" (2000).
Curiosidades
- Nasceu em Shanghai, mas imigrou para Hong Kong aos 5 anos.
- Foi o 1º chinês a ganhar o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes.
- Foi o Presidente do Júri no Festival de Cannes de 2006.

Amor à Flor da Pele



Chow (Tony Leung Chiu Wai) e sua mulher acabaram de se mudar. Logo, ele conhece Li-Zhen (Maggie Cheung), uma jovem que também acabou de se mudar com o marido. Ele trabalha para uma companhia japonesa, o que significa que está freqüentemente viajando. Como sua mulher também fica, muitas vezes, longe de casa, Chow passa muito tempo com Li-zhen. Eles se tornam amigos e, um dia, são forçados a encarar os fatos: seus respectivos parceiros estão tendo um caso.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Johnny Cash apresenta






Enquanto lê a biografia mágica de Johnny,ouça esta música


J. R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 — Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas, ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" podem ser reconhecidos instantaneamente por inúmeras pessoas.
Cash nasceu no estado do Arkansas, filho de um fazendeiro pobre. Sua família mudou-se pouco depois para uma fazenda em Dyess, no mesmo estado. O pai de Cash era alcóolatra e abusava física e emocionalmente de seus filhos. Com cinco anos de idade, Cash começou a trabalhar em um campo de algodão, cantando com sua família enquanto cultivavam. Ele era muito próximo a Jack, seu irmão mais velho, e um acidente ocorrido em 1944 o afetaria pelo resto de sua vida. Jack foi puxado por uma serra de madeira no moinho em que trabalhava, sendo quase partido ao meio. Jack ainda sofreria uma semana antes de morrer. Cash sempre falou da enorme culpa que sentia pelo incidente porque tinha saído para pescar nesse dia. Em seu leito de morte, o jovem teve visões do céu e de anjos, e quase sessenta anos depois do acontecido Cash ainda falava esperar encontrar Jack no paraíso. Suas memórias de infância eram dominadas pela música gospel. Cash começou a tocar violão e a compor ainda jovem. Ele passou a ser chamado de "John" depois de entrar para a Força Aérea Americana (que recusava iniciais como nome). Antes disso ele era conhecido como Johnny ou John R. Enquanto servia na Alemanha Cash compôs uma de suas músicas mais famosas, "Folsom Prison Blues".
Depois de ser dispensado, Cash casou-se com Vivian Liberto em 1954, mudando para Memphis, Tennessee, onde vendia ferramentas e estudava para ser locutor de rádio. Durante a noite, Cash tocava com o guitarrista Luther Perkins e o baixista Marshall Grant, enquanto criava coragem para visitar os estúdios da Sun Records para tentar conseguir um contrato. Um produtor da Sun, Cowboy Jack Clement, foi quem tratou o jovem cantor da primeira vez, e sugeriu que Cash voltasse e conversasse com Sam Phillips. Depois de fazer um teste, cantando na maioria músicas gospel, Phillips disse à Cash para "voltar para casa e pecar, e depois voltar com uma música que eu possa vender". Cash conseqüentemente convenceria Clement e Phillips com suas canções frenéticas, e as gravações de "Hey Porter" e "Cry Cry Cry" (lançadas em 1955) tornariam-se um destaque nas paradas de sucesso country.
A gravação seguinte de Cash, "Folsom Prison Blues", entrou para o Top 5 do country e "I Walk the Line" conseguiu a primeira colocação na mesma parada de sucesso. Em 1957 Johnny Cash tornou-se o primeiro artista da Sun Records a lançar um álbum completo. Embora fosse o cantor mais prolífico e mais lucrativo da gravadora na época, Cash começou a se sentir limitado por seu contrato. Elvis Presley já havia deixado o selo, e Phillips estava focando sua atenção em promover Jerry Lee Lewis. No ano seguinte, Cash saiu da Sun e acertou com a Columbia Records depois de uma lucrativa proposta. Ali, seu compacto "Don't Take Your Guns to Town" tornaria-se um de seus maiores sucessos.
Apesar de suas quatro filhas, o relacionamento de Cash com sua mulher começou a azedar devido às turnês constantes. Durante uma dessas viagens Johnny conhece June Carter, que viria a ser sua futura esposa.
Quando sua carreira começou a decolar no começo dos anos 60, Cash viciou-se em anfetaminas e barbitúricos. Seus amigos brincavam sobre seu "nervosismo" e comportamento estranho, ignorando os claros sinais de seu vício. Por um breve período, Cash dividiu um apartamento em Nashville com Waylon Jennings, também dependente de anfetaminas. Embora praticamente fora de controle, a criatividade frenética de Cash ainda conseguia criar hits. Sua "Ring of Fire" foi um tremendo sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas country e entrando no Top 20 de canções pop. Co-escrita por June Carter e Merle Kilgore e originalmente cantada pela irmã de Carter, a música teve seu arranjo de trompete composto por Cash, que disse tê-lo ouvido durante um sonho.
Embora Cash cultivasse cuidadosamente sua imagem romântica de fora-da-lei, muitos fãs ainda se surpreendem ao saber que ele nunca cumpriu pena na prisão, apesar de sua selvageria e mau comportamento terem rendido a ele algumas noites na cadeia. O problema mais sério de Cash com a lei foi em 1965 quando um esquadrão anti-narcóticos em El Paso, Texas, o pegou em flagrante. Os oficiais pensavam que Cash trazia heroína do México, mas na verdade eram apenas anfetaminas, escondidas na caixa de seu violão. Cash também foi preso no ano seguinte em Starkville, Mississippi, ao invadir propriedade privada para apanhar flores. O mais notável foi que Cash voluntariamente ia à diversas prisões para tocar para os presos, pelos quais ele sentia imensa compaixão.
Durante os anos 60 Cash lançou vários álbuns conceituais, como Bitter Tears, de 64 e Ballads Of The True West, de 65. Entretanto o vício continuava, e seu comportamento destrutivo provocou o divórcio, além de causar várias confusões durante seus shows.
Os problemas pessoais e os desastres seguiram Cash em sua nova casa em Old Hickory Lake, Handersonville, Tennesse. Seu guitarrista de longo tempo, Luther Perkins, morreu em um incêndio em agosto de 1968. Menos de dois meses depois, a casa de seu vizinho e grande amigo, Roy Orbison, desabou, com a morte de dois dos seus três filhos caçulas. Cash foi profundamente afetado por esses incidentes, e decidiu começar a longa e difícil jornada rumo à reabilitação. Ele se trancou em casa para tentar se desintoxicar, contando com o apoio irrestrito dos amigos e da nova esposa, June Carter. A balada romântica "Flesh and Blood" foi uma das primeiras de inúmeras músicas que Cash dedicaria à sua amada.
Com a ajuda da esposa e influenciado por uma conversão religiosa alcançada depois de uma tentativa fracassada de suicídio, Cash começou a batalha contra o vício. Nos dois anos seguintes ele gravaria e lançaria seus dois álbuns ao vivo mais bem-sucedidos, Johnny Cash at Folsom Prison, de 1968 e Johnny Cash at San Quentin, de 1969, mesmo ano do nascimento de seu primeiro e único filho homem, John Carter Cash.
De 1969 a 1971 Cash estrelou seu próprio programa televisivo pela rede ABC, que contava com a participação de vários astros da música, como Neil Young e Bob Dylan. Cash apoiava o trabalho de Dylan antes mesmo de conhecê-lo, e os dois tornaram-se amigos depois de morarem na mesma vizinhança de Woodstock, em Nova Iorque, no final dos anos 60. Em complemento às aparições de Dylan em seu programa, Cash gravou um dueto com ele em Nashville Skyline, além de escrever o encarte do álbum vencedor do Grammy. Outro artista que recebeu grande apoio do The Johnny Carson Show foi o compositor Kris Kristofferson. Durante uma apresentação ao vivo da "Sunday Morning Coming Down" de Kristofferson, Cash provocou polêmica ao se recusar a mudar um dos versos para satisfazer os executivos da emissora, preservando intacta a canção com suas referências controversas à maconha: "On the Sunday morning sidewalks / Wishin', Lord, that I was stoned" ("Nas calçadas das manhãs de domingo / Pedindo, por Deus, que eu esteja chapado").
Imensamente popular, e uma figura imponentemente alta, no começo dos anos 70 ele havia conseguido cristalizar sua imagem pública. Cash se apresentava na maioria das vezes vestido de preto, calçando uma bota igualmente preta de cano longo, o que o levou a ser apelidado de "O Homem de Preto". Esta vestimenta era um total contraste às usadas pela maioria dos astros country da época - chapéus, roupas claras e botas de caubói. Em 1971 Cash compôs a música "Man In Black" para tentar explicar um pouco seu estilo: "I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times"
Em meados dos anos 70 a popularidade e as canções de sucesso de Cash começaram a diminuir, mas ainda assim sua autobiografia, intitulada Man in Black (de 1975), vendeu 1,3 milhão de cópias. Sua amizade com Billy Graham levou à produção de um filme sobre a vida de Jesus chamado The Gospel Road, que Cash co-escreveu e narrou. Ele continuou a aparecer na televisão, estrelando um especial de Natal na CBS durante os anos 70.
Em 1980, aos 48 anos de idade, Cash tornou-se o mais jovem indicado ao "Hall da Fama da Música Country". Apesar disso, durante os anos 80 suas gravações não conseguiram provocar um impacto signficativo nas paradas musicais; ainda assim, ele continuava suas turnês bem-sucedidas. Durante esta década ele gravou e viajou com Waylon Jennings, Willie Nelson e Kris Kristofferson no grupo The Highwaymen.
Foi também durante essa época que Johnny Cash começou a participar, como ator, de uma série de filmes televisivos. Em 1981, ele estrelou The Pride Of Jesse Hallam e em 1983 no papel de um heróico xerife em Murder In Coweta County (filme baseado em um caso real de assassinato que Cash tentou por vários anos levar às telas).
Cash recaiu no vício no começo dos anos 80 depois de um ferimento no estômago, que o fez começar a abusar de drogas para aliviar as dores. Durante sua recuperação em 1986, ele se tornou amigo de Ozzy Osbourne, um dos cantores favoritos de seu filho. Durante outra visita ao hospital - desta vez por causa de Waylon Jennings, que recuperava-se de um infarto - Cash decidiu, por sugestão de Jennings, fazer um check-up. Os médicos indicam uma cirurgia cardíaca preventiva. Durante sua recuperação Cash se recusou a tomar qualquer tipo de remédio, temendo viciar-se novamente. Ele recordaria mais tarde que durante a operação ele passou por uma experiência "próxima da morte". Cash disse que teve visões celestes tão belas que ficou com raiva quando acordou e percebeu que estava vivo.
Quando seu relacionamento com as gravadoras e com a indústria musical de Nashville começou a azedar, Cash chegou a entrar no terreno da auto-paródia (como no álbum Chicken In Black). Depois que seu contrato com a Columbia Records terminou, ele passou um breve e mal-sucedido período na Mercury Records.
Em 1986 Cash publicou seu único romance, Man in White, um livro sobre Saulo e sua conversão ao tornar-se o apóstolo Paulo.
Johnny se casou em 1954 com Vivian Liberto, ficaram 12 anos juntos, e tiveram 4 filhas: Rosanne Cash(1955), Kathleen Cash(1956), Cindy Cash(1959) e Tara Cash(1961).
Em 1968, 2 anos após o divórcio com Vivian, se casou com June Carter, que já tinha Carlene Smith(1955), com Carl Smith, e Rozanne Nix(1958), com Edwind L. Nix. Os dois viveram juntos até a morte de June. E tiveram um único filho homem: John Carter Cash(1970).
Sua carreira ganhou novo fôlego nos anos 90. Embora indesejado pelas grandes gravadoras, Cash se aproximou do produtor Rick Rubin e ganhou um contrato com seu selo, American Recordings, mais conhecido por seu lançamentos de rap e hard rock. Sob a supervisão de Rubin, ele gravou em 1994 o álbum American Recordings em sua sala, acompanhado apenas do violão. O álbum foi aclamado pela crítica, enquanto as versões de Cash para sucessos de artistas modernos como Tom Waits e a banda de heavy metal Danzig ajudaram-no a conquistar um novo público. Foi o começo de uma década de recordes de vendas e grande sucesso comercial. Além disso, Cash e sua esposa apareceriam em diversos episódios do popular seriado de televisão Doctor Quinn Medicine Woman.
Para seu segundo álbum com Rubin, Unchained de 1996, Cash convocou o acompanhamento da banda Tom Petty and the Heartbreakers. Em complemento às diversas composições de Cash, Unchained apresentava canções do Soundgarden ("Rusty Cage") e Beck ("Rowboat"), assim como a participação especial do baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Embora tenha sido virtualmente ignorado pelas rádios de country e pelo meio musical de Nashville, Unchained ganhou um Grammy como o "Melhor Álbum Country". Cash e Rubin compraram um anúncio de página inteira na revista Billboard aonde sarcasticamente agradeciam à indústria da música country por seu apoio irrestrito, acompanhado de uma fotografia de Cash mostrando seu dedo médio.
Em 1997 Cash foi diagnosticado com Síndrome de Shy-Drager, uma doença neuro-degenerativa - diagnóstico que mais tarde seria alterado para problemas no sistema nervoso associados à diabetes. Seu estado de saúde o forçou a encurtar uma turnê; ele foi hospitalizado em 1998 com grave pneumonia, que prejudicou seus pulmões. O álbum American III: Solitary Man, lançado em 2000, apresentava sua resposta à doença, representada por uma versão de "I Won't Back Down" de Tom Petty assim como uma releitura poderosa de "One", do U2.
Cash lançou American IV: The Man Comes Around em 2002, que consistia metade de material original e metade de covers, algumas bem surpreendentes. O vídeoclipe de "Hurt", canção composta por Trent Reznor do Nine Inch Nails, foi indicada em sete categorias do Video Music Awards da MTV, ganhando o prêmio de "Melhor Fotografia". Em 2004 "Hurt" também venceu o Grammy de "Melhor Videoclipe".
A esposa de Johnny, June Carter, faleceu de complicações decorrentes de uma cirurgia do coração em 15 de maio de 2003, aos 73 anos de idade.
Menos de quatro meses depois, Johnny Cash morreu devido ao diabetes aos 71 anos de idade enquanto estava hospitalizado no Baptist Hospital em Nashville, Tennessee. Ele foi enterrado ao lado de sua esposa no Hendersonville Memory Gardens, perto de sua terra natal, Hendersonville, Tennessee.
Desde seus primórdios como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.
Cash promovia e defendia os artistas que beiravam os limites do que era aceitável na música country, mesmo enquanto era o símbolo mais conhecido do estilo. Em um concerto em 2002 vários astros prestaram-no tributo, incluindo Bob Dylan, Chris Isaak, Wyclef Jean, Norah Jones, Willie Nelson e U2. Dois discos-tributo foram lançados pouco depois de sua morte: Kindred Spirits, com trabalhos de artistas famosos, e Dressed In Black, com versões de músicos menos conhecidos.
Embora ele tenha composto mais de uma centena de músicas e lançado dúzias de álbuns, o trabalho criativo de Cash não conseguiu ser silenciado por sua morte. Um box set, intitulado Unearthed, foi lançado postumamente. Incluía quatro CDs de matérial inédito gravado com Rubin, assim como um CD retrospectivo, nestes cds constam versões de músicas de Bob Marley, Cat Stevens, Simon and Garfunkel, sendo que um dos quatro cds de músicas inéditas trata-se de um álbum gospel, onde interpreta canções religiosas que sua mãe cantava para ele quando criança, conta ainda com Best of Cash on American. American V, seu último disco, também será lançado postumamente.
Em 2005 foi lançado o filme Walk the Line (no Brasil Johnny & June), com Joaquin Phoenix no papel de Cash e Reese Witherspoon como June Carter, dirigido por James Mangold, uma biografia filmada. Filme que recebeu o Oscar de melhor atriz para Witherspoon e uma indicação de melhor ator para Joaquin Phoenix.
Discografia
1957 - Johnny Cash and His Hot and Blue Guitar
1958 - Johnny Cash Sings the Songs That Made Him Famous
1959 - The Fabulous Johnny Cash
1959 - Hymns by Johnny Cash
1959 - Songs of Our Soil
1959 - Greatest Johnny Cash
1960 - Johnny Cash Sings Hank Williams
1960 - Ride This Train
1960 - Now There Was A Song
1961 - Now, Here's Johnny Cash
1962 - Hymns from the Heart
1962 - The Sound of Johnny Cash
1962 - All Aboard the Blue Train
1963 - Blood, Sweat and Tears
1963 - Ring of Fire
1963 - The Christmas Spirit
1964 - Keep on the Sunny Side
1964 - I Walk the Line
1964 - The Original Sun Sound of Johnny Cash
1964 - Bitter Tears: Ballads of the American Indian
1965 - Orange Blossom Special
1965 - Ballads of the True West
1965 - Mean as Hell
1966 - Everybody Loves a Nut
1966 - Happiness is You
1967 - Johnny Cash & June Carter: Jackson
1967 - Johnny Cash's Greatest Hits
1967 - Carryin' on with Cash and Carter
1968 - From Sea to Shining Sea
1968 - At Folsom Prison
1968 - The Holy Land
1969 - At San Quentin
1969 - Johnny Cash
1969 - Original Golden Hits, Volume I
1969 - Original Golden Hits, Volume II
1969 - Story Songs of the Trains and Rivers
1969 - Got Rhythm
1970 - Johnny Cash Sings Folsom Prison Blues
1970 - The Blue Train
1970 - Johnny Cash Sings the Greatest Hits
1970 - Johnny Cash and June Carter Cash: Jackson
1970 - Johnny Cash: The Legend
1970 - The Walls of a Prison
1970 - Sunday Down South
1970 - Showtime
1970 - Hello, I'm Johnny Cash
1970 - The Singing Storyteller
1970 - The World of Johnny Cash
1970 - Johnny Cash Sings I Walk the Line
1970 - The Rough Cut King of Country Music
1970 - The Johnny Cash Show
1970 - I Walk the Line - Movie Soundtrack
1970 - Little Fauss and Big Halsy - Movie Soundtrack
1971 - Man in Black
1971 - Johnny Cash and Jerry Lee Lewis Sing Hank Williams
1971 - Johnny Cash: The Man, His World, His Music
1971 - The Johnny Cash Collection: Greatest Hits Volume II
1971 - Understand Your Man
1971 - Original Golden Hits, Volume III
1972 - A Thing Called Love
1972 - Give My Love to Rose
1972 - America
1972 - The Johnny Cash Songbook
1972 - Christmas: The Johnny Cash Family
1973 - The Gospel Road
1973 - Any Old Wind That Blows
1973 - Now, There Was a Song
1973 - The Fabulous Johnny Cash
1973 - Johnny Cash and His Woman
1973 - Sunday Morning Coming Down
1973 - Ballads of the American Indian
1974 - Ragged Old Flag
1974 - Five Feet High and Rising
1974 - The Junkie and the Juicehead Minus Me
1975 - Johnny Cash Sings Precious Memories
1975 - The Children's Album
1975 - John R. Cash
1975 - Johnny Cash at Osteraker Pirsion
1975 - Look at Them Beans
1975 - Strawberry Cake
1976 - One Piece at a Time
1976 - Destination Victoria Station
1977 - The Last Gunfighter Ballad
1977 - The Rambler
1978 - I Would Like to See You Again
1978 - Greatest Hits, Volume III
1978 - Gone Girl
1979 - Johnny Cash - Silver
1979 - A Believer Sings the Truth
1980 - Rockabilly Blues
1980 - Classic Christmas
1981 - The Baron
1981 - Encore
1982 - The Survivors
1982 - A Believer Sings the Truth, Volume I
1982 - The Adventures of Johnny Cash
1983 - Johnny Cash - Biggest Hits
1983 - Johnny 99
1983 - Songs of Love and Life
1984 - I Believe
1985 - Highwayman
1986 - Rainbow
1986 - Class of '55: Cash, Perkins, Orbison & Lewis
1986 - Heroes: Johnny Cash and Waylon Jennings
1986 - Believe in Him
1987 - Johnny Cash: Columbia Records 1958-1986
1987 - Johnny Cash is Coming to Town
1988 - Classic Cash
1988 - Water From the Wells of Home
1990 - Johnny Cash: Patriot
1990 - Boom Chicka Boom
1990 - Johnny Cash: The Man in Black 1954-1958
1991 - The Mystery of Life
1991 - Johnny Cash: The Man in Black 1959-1962
1991 - Come Along and Ride this Train
1992 - The Essential Johnny Cash
1994 - American Recordings
1995 - Highwaymen: The Road Goes on Forever
1996 - Unchained
1996 - Johnny Cash: The Hits
1998 - VH1 Storytellers: Johnny Cash and Willie Nelson
1998 - Johnny Cash at Folsom Prison and San Quentin
1998 - Johnny Cash: Crazy Country
1998 - Johnny Cash: Timeless Inspiration
1998 - Johnny 99
1999 - Johnny Cash: Super Hits
1999 - Johnny Cash and Carl Perkins: I Walk the Line/Little Fauss and Big Halsy
1999 - Just as I am
1999 - Rockabilly Blues
1999 - Cash on Delivery: A Tribute
1999 - The Legendary Johnny Cash
1999 - Johnny Cash and June Carter Cash: It's All in the Family
1999 - Johnny Cash at Folsom Prison
1999 - Sixteen Biggest Hits
2000 - Return to The Promised Land
2000 - Love, God and Murder
2000 - At San Quentin
2000 - Super Hits
2000 - American III: Solitary Man
2001 - Sixteen Biggest Hits: Volume II
2002 - American IV: The Man Comes Around
2006 - American V: A Hundred Highways



















terça-feira, 6 de maio de 2008

Woody Allen apresenta





Nascido no dia 1º de dezembro de 1935, Allan Stewart Konigsberg desde pequeno já se envolvia no mundo do entretenimento. Aos 15 anos, já como Woody Allen, o jovem começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Ao mesmo tempo, freqüentava a Universidade de Nova York, mas nunca chegou a se formar.
Em 1964, Woody já era um respeitável comediante, tanto que um disco chamado “Woody Allen”, com as gravações de seus shows, foi indicado ao Prêmio Grammy. Sua primeira experiência cinematográfica aconteceu no ano seguinte, quando em uma dessas apresentações conquistou um produtor de cinema que o chamou para escrever e estrelar “O que é que há, gatinha?”. Como diretor estreou em 1969, com “Um assaltante bem trapalhão”, e de lá pra cá foram mais de 30 filmes, mantendo uma impressionante média de um filme por ano.
Mais impressionante que isso é sua capacidade de fazer obras-primas. A primeira e mais fascinante foi “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, que recebeu quatro Oscars (três para Allen, de melhor filme, roteiro e direção, e um para Diane Keaton, de melhor atriz). O Oscar inclusive é grande conhecido de Allen. Apesar de não ter comparecido em nenhuma das cerimônias em que estava concorrendo, Woody conquistou mais um prêmio de melhor roteiro original, por “Hannah e suas Irmãs”, e recebeu outras 18 indicações em diversas categorias. Em 2002, no Oscar seguinte aos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Allen finalmente compareceu à cerimônia para fazer uma emocionante homenagem à cidade de Nova York.
Nova York inclusive é o cenário de praticamente todos os seus filmes e lá é rodado um outro clássico do cineasta, “Manhattan”, que recebeu diversos prêmios e conta com as presenças de Meryl Streep e, novamente, Diane Keaton, com quem teve um relacionamento. A vida amorosa de Allen sempre deu o que falar à imprensa. Para se ter uma idéia, antes mesmo da fama Woody já havia tido dois casamentos e, por conseqüência, dois divórcios, com Harlene Rosen e Louise Lasser. Depois da fama só piorou, namorando várias importantes atrizes, que sempre ficavam com os papéis principais de seus filmes, até se firmar com Mia Farrow. Com a atriz ficou casado até 1997, quando começou um polêmico relacionamento com Soon Yi, filha adotiva de Mia, com quem está casado até o momento.
Fã de Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, Woody é o típico diretor que pode ter o ator que quiser. Ele já trabalhou com Carrie Fisher, Michael Caine, Martin Landau, Angelica Huston, Sydney Pollack, Judy Davis, Liam Neeson, Juliette Lewis, Alan Alda, Goldie Hawn, Edward Norton, Drew Barrymore, Julia Roberts, Tim Roth, Natalie Portman, Helen Hunt, Charlize Theron, Dan Aykroyd, Danny DeVito, entre outros.
Além disso, Allen é conhecido por lançar várias atrizes. Seu últimos “lançamentos” de destaque foram Mira Sorvino, que conquistou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel dado a ela por Allen em “Poderosa Afrodite”, e Scarlett Johanson.
Dirigindo, escrevendo e atuando a maioria de seus filmes, Woody Allen encarna, na maioria das vezes (na verdade, todas as vezes), um judeu nova-iorquino neurótico e fracassado. Com alguns filmes otimistas e outros nem tanto, o cineasta consegue como ninguém ser repetitivo sem parecer. Dessa forma que proporcionou filmes lendários como: “Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão”, “Crimes e Pecados”, “Um Misterioso Assassinato em Manhattan”, “Todos Dizem Eu te Amo”, “Desconstruindo Harry”, “Tiros na Broadway”, “A Rosa Púrpura do Cairo”, além dos já supracitados.
Em 2000, iniciou um contrato com a DreamWorks que correspondeu com o que a crítica julgou ser sua pior fase. Apesar de realizar os divertidos “Trapaceiros”, “O Escorpião de Jade”, “Dirigindo no Escuro” e “Igual a Tudo na Vida” nessa fase, Allen nunca chegou a ser brilhante. Depois do fim de seu contrato com a empresa de Steven Spielberg, Allen decidiu reatar o namoro com o drama. Primeiro veio a aproximação com o gênero, com o ótimo “Melinda e Melinda”, seguido de “Match Point”, que foi o primeiro drama do cineasta em 16 anos, que arrebatou elogios fascinados da crítica.
Essa volta ao drama fez bem ao diretor. O longa recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro, inclusive para Melhor Filme – Drama, e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. “Match Point” marca ainda por ser o primeiro filme de Allen passado em Londres e também o primeiro com a atriz Scarlett Johansson. Mas os fãs das comédias de Woody também não têm o que reclamar. O diretor retornou à comédia em seu projeto seguinte, “Scoop”, também com Scarlett.
Em 2008 lançou o filme Cassandra's Dream (O Sonho de Cassandra), um filme sobre dois irmãos com problemas de dinheiro que são contratados pelo seu tio milionário para assassinarem um inimigo dele. Foi um filme muito mal recebido pelacrítica e considerado dos piores de Woody Allen. O realizador não entra neste filme.
Além de comediante, diretor, roteirista e ator de cinema, Woody Allen toca clarinete semanalmente num bar de Nova York. Sua ligação com a música, principalmente com o Jazz, pode ser conferida em todos os seus filmes, dos quais é responsável também pela escolha da trilha sonora. Em 2002 participou, pela primeira vez, do Festival de Cannes, onde ganhou uma Palma de Ouro pelo conjunto de sua obra.
Woody Allen se descreve da seguinte maneira “Os dois maiores mitos sobre mim são: que sou um intelectual apenas porque uso óculos e que sou um artista porque meus filmes rendem dinheiro. Estes dois mitos vêm prevalecendo há muitos anos”.
Filmografia
2008 - Vicky Cristina Barcelona
2007 - O sonho de Cassandra (Cassandra's dream)
2006 - Scoop - O grande furo (Scoop)
2005 - Ponto final- Match point (Match point)
2005 - Melinda e Melinda (Melinda and Melinda)
2003 - Igual a tudo na vida (Anything else)
2002 - Dirigindo no escuro (Hollywood ending)
2001 - O escorpião de jade (The Curse of the Jade Scorpion)
2000 - Trapaceiros (Small Time Crooks)
1999 - Poucas e boas (Sweet and Lowdown)
1998 - Celebridades (Celebrity)
1997 - Desconstruindo Harry (Deconstructing Harry)
1996 - Todos dizem eu te amo (Everyone Says I Love You)
1995 - Poderosa Afrodite (Mighty Aphrodite)
1994 - Don't drink the water (TV)
1994 - Tiros na Broadway (Bullets Over Broadway)
1993 - Um misterioso assassinato em Manhattan (Manhattan Murder Mystery)
1992 - Maridos e esposas (Husbands and Wives)
1992 - Neblina e sombras (Shadows and Fog)
1990 - Simplesmente Alice (Alice)
1989 - Crimes e pecados (Crimes and Misdemeanors)
1989 - Contos de Nova York (New York Stories) (3º Conto)
1988 - A outra (Another Woman)
1987 - Setembro (September)
1987 - A Era do Rádio (Radio Days)
1986 - Hannah e suas irmãs (Hannah and her Sisters)
1985 - A rosa púrpura do Cairo (The Purple Rose of Cairo)
1984 - Broadway Danny Rose (Broadway Danny Rose)
1983 - Zelig (Zelig)
1982 - Sonhos eróticos numa noite de verão (A Midsummer Night's Sex Comedy)
1980 - Memórias (Stardust Memories)
1979 - Manhattan (Manhattan)
1978 - Interiores (Interiors)
1977 - Noivo neurótico, noiva nervosa (Annie Hall)
1975 - A última noite de Boris Grushenko (Love and Death)
1973 - O dorminhoco (Sleeper)
1972 - Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo mas tinha medo de perguntar (Everything You Always Wanted to Know About Sex But Were Afraid to Ask)
1971 - Men of Crisis: The Harvey Wallinger Story (TV)
1971 - Bananas (Bananas)
1969 - Um assaltante bem trapalhão (Take the Money and Run)
1966 - O que é que há, gatinha? (What's up, Tiger Lily?)
Premiações
- Recebeu 6 indicações ao Oscar de Melhor Diretor, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Interiores" (1978), "Broadway Danny Rose" (1984), "Hannah e Suas Irmãs" (1986), "Crimes e Pecados" (1989) e "Tiros na Broadway" (1994). Ganhou por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa".
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977).
- Recebeu 14 indicações ao Oscar de Melhor Roteiro Original, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Interiores" (1978), "Manhattan" (1979), "Broadway Danny Rose" (1984), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), "Hannah e Suas Irmãs" (1986), "A Era do Rádio" (1987), "Crimes e Pecados" (1989), "Simplesmente Alice" (1990), "Maridos e Esposas" (1992), "Tiros na Broadway" (1994), "Poderosa Afrodite" (1995), "Desconstruindo Harry" (1997) e "Ponto Final - Match Point" (2005). Venceu por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" e "Hannah e Suas Irmãs".
- Recebeu 4 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Diretor, pelos filmes"Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Interiores" (1978), "Hannah e Suas Irmãs" (1986) e "Ponto Final - Match Point" (2005).
- Recebeu 5 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Roteiro, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Interiores" (1978), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), "Hannah e Suas Irmãs" (1986) e "Ponto Final - Match Point" (2005). Venceu por "A Rosa Púrpura do Cairo".
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Comédia/Musical, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977) e "Zelig" (1983).
- Ganhou em 1995 o Leão de Ouro no Festival de Veneza, em celebração ao 100º aniversário do cinema.
- Ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, pelo conjunto de sua obra.
- Ganhou o Prêmio Pasinetti de Melhor Filme no Festival de Veneza, por "Zelig" (1983).
- Ganhou o Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes, por "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985).
- Recebeu 6 indicações ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Manhattan" (1979), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), "Simplesmente Alice" (1990), "Maridos e Esposas" (1992), "Um Misterioso Assassinato em Manhattan" (1993) e "Todos Dizem Eu Te Amo" (1996). Venceu por "Manhattan" e "A Rosa Púrpura do Cairo".
- Recebeu 4 indicações ao BAFTA de Melhor Diretor, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Manhattan" (1979), "Hannah e Suas Irmãs" (1986) e "Crimes e Pecados" (1989). Venceu por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" e "Hannah e Suas Irmãs".
- Recebeu 3 indicações ao BAFTA de Melhor Ator, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Manhattan" (1979) e "Hannah e Suas Irmãs" (1986).
- Recebeu 10 indicações ao BAFTA de Melhor Roteiro Original, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Manhattan" (1979), "Zelig" (1983), "Broadway Danny Rose" (1984), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), "Hannah e Suas Irmãs" (1986), "A Era do Rádio" (1987), "Crimes e Pecados" (1989), "Maridos e Esposas" (1992) e "Poderosa Afrodite" (1994). Venceu por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", "Manhattan", "Broadway Danny Rose", "A Rosa Púrpura do Cairo", "Hannah e Suas Irmãs" e "Maridos e Esposas".
- Recebeu uma indicação ao Independent Spirit Award de Melhor Roteiro, por "Tiros na Broadway" (1994).
- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro, por "Desconstruindo Harry" (2000).
- Ganhou em 1997 o prêmio Academy Fellowship, dado pelo British Academy Awards.
- Ganhou 5 vezes o Prêmio Bodil de Melhor Filme Americano, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), "Manhattan" (1979), "Zelig" (1983), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985) "Hannah e Suas Irmãs" (1986).
- Recebeu em 1987 da Academia Americana de Comédia o prêmio de ator mais engraçado por "Hannah e Suas Irmãs" (1986) e um prêmio pelo conjunto da obra em comédia.
Curiosidades
- Apesar de Woody Allen ter ganho o Leão de Ouro "Career", em celebração ao aniversário de 100 anos do cinema no Festival de Veneza, ele não compareceu à cerimônia para receber seu prêmio. Em seu lugar apareceu Carlo Di Palma, que recebeu o prêmio em seu nome, já que Allen não gosta de ir a cerimônias de entregas de prêmios, mesmo que seja um dos premiados, alegando que o cinema é uma profissão que lhe dispensa tempo integral.
- Além de escrever roteiros e dirigir seus filmes, Woody Allen atua em seus filmes e, quando o faz, costuma sempre conversar com a câmera.
- Frequentemente trabalha em seus filmes com Diane Keaton, Mia Farrow, Alan Alda e Judy Davis.
- Não gosta de assistir seus filmes depois de lançados.
- Quando estudante, foi suspenso da Universidade de Nova York.
- Ajudou financeiramente na reconstrução do Teatro de Veneza "La Fenice".
- O diretor musical Dick Hyman é frequentemente chamado para adaptar clássicos da música americana para a trilha sonora de seus filmes.
- Stanley Kubrick considerou convidá-lo para participar de De Olhos Bem Fechados (1999).
- Tem Ingmar Bergman, Groucho Marx e Federico Fellini como seus grandes ídolos.







Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar
Design by Dzelque Blogger Templates 2008

EXPRESSO REDE - Design by Dzelque Blogger Templates 2008