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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vanessa da Mata lança CD e DVD gravados em Paraty, no Rio

Em "Multishow ao Vivo - Vanessa da Mata", especial inédito que vai ao ar hoje à noite e que em seguida chega às lojas em CD e DVD, a cantora registra sua versão para "As Rosas Não Falam", o clássico de Cartola. Corre ali um risco considerável. De tão mastigado que já foi em suas incontáveis regravações, esse samba exige do intérprete algum achado realmente surpreendente para que uma nova leitura se justifique.

 

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"Pensei muito nisso", ela diz. "Gravar Cartola pode ser redundante. Mas eu tinha apresentado essa música num programa de TV e recebi um elogio da Alcione. Mangueirense, amiga do Cartola por toda a vida, e, acima de tudo, uma cantora maravilhosa, ela me deu a segurança de que eu precisava."

João Sal/Folha Imagem

vanessa da mata

Cantora mato-grossense Vanessa da Mata, que estará no "Multishow ao Vivo" nesta quinta-feira (30)

O engraçado é que, antes de lançar seu primeiro álbum, em 2002, Vanessa da Mata dizia que nem cantora era. Denominava-se apenas compositora. "Eu achava mais bonito. Sempre fui encantada pela pessoa que cria, que escreve música. Era isso o que queria para mim. Só depois de muito tempo comecei a gostar da minha voz."

Essa voz aparece quase "sem maquiagem" nas faixas do "Multishow ao Vivo". Pelas contas da cantora, só três delas foram retocadas em estúdio depois da gravação original. "E só fiz nessas porque, de outro jeito, não teriam condições técnicas para entrar no especial", diz. "Dou prioridade ao calor da interpretação. Mesmo que, com isso, a afinação escorregue um pouco. Ninguém consegue estar emocionado de verdade e sustentar a afinação perfeita."

Vanessa tem sido cada vez mais requisitada como intérprete. Em "Rio", álbum que o trompetista alemão Till Brönner dedicou à música brasileira em 2008, ela emprestou sua voz a uma canção quase tão arriscada quanto a de Cartola: "O que Será", de Chico Buarque.

"Cultura jovem"

"Por alguma razão, logo intuí que Vanessa era uma grande representante da cultura jovem no Brasil", conta Brönner, que a conheceu por meio do hit "Boa Sorte/Good Lucky". "Ela própria escolheu a música, que ficou boa na voz dela principalmente por sua personalidade artística, que é muito 'quente'".

Da compositora que não quer ser cantora, foram incluídos em "Multishow ao Vivo" os sucessos "Ai Ai Ai", "Amado" e "Boa Sorte/Good Lucky". De outros autores, há versões para "Eu Sou Neguinha", de Caetano Veloso, e "História de uma Gata", tema adaptado por Chico Buarque para o infantil "Saltimbancos" (1977), que Vanessa já vinha fazendo em discos e shows. E uma ótima releitura para "Um Dia, Um Adeus", balada pop que Guilherme Arantes compôs nos anos 80.

Tudo isso posto, um disco exclusivamente de intérprete não está nos planos de Vanessa ao menos num futuro próximo. "Sou compositora compulsiva e me sinto meio escravizada por isso. Fico o dia todo com ideias rondando minha cabeça, uma frase que alguém diz, algo que vejo na rua. Vai ser muito difícil matar essa compositora."

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