Golpe contra o jornalismo e a censura?
Estudantes de jornalismo, professores universitários e jornalistas realizaram uma manifestação na tarde desta quarta-feira em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em defesa da obrigatoriedade do diploma para jornalista e contra a Lei de Imprensa.
Também está na pauta desta quarta a ação em que o Ministério Público contesta a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Com faixas, apitos e gritando frases de protesto, os manifestantes fazem barulho, que chega a ser ouvido dentro do plenário onde é realizado o julgamento.
O que me chamou atenção foi a frase de efeito usada na faixa.
O que tem haver o golpe militar de 1964 com a votação do STF?
O Supremo Federal por acaso vai votar uma lei de censura? Uma lei anti-democrática?
A realidade meu amigo, é que os estudante aí em cima retratados não estão preocupados com a democracia, muito menos com o jornalismo, eles querem é garantir os seus... Os professores por sua vez, não querem peder a grana no fim do mês.
Se eu fosse estudante de jornalismo também ia ficar puto da vida, ora pois, você rala 4 anos para ter o seu bendito diploma e vê do outro lado da rua, um rapaz que nunca estudou jornalismo surrupiando a sua vaga... Isso é um golpe militar!
A mais pura verdade é a seguinte, a profissão de jornalismo é o mesmo que do diretor de cinema. Os melhores diretores de cinema nunca sequer passaram perto de uma faculdade de cinema, e os melhores jornalistas acontece a mesma coisa.
Jornalista não é o mesmo que engenheiro ou arquiteto, ser jornalista é exercer uma função que mexe com letras, cultura e informação.
A obrigatoriedade do diploma é uma afronta a liberdade de expressão, é uma forma de discrimação, só porque fulano tem um pedaço de papel escrito certificado quer dizer que ele é melhor que ciclano para escrever em um jornal.
E só para lembra a estes estudantes mal informados, a obrigatoriedade do diploma foi imposta pela ditadura militar, se eles defende a obrigatoriedade do diploma, estão de uma forma indireta, defendendo o ideal da ditadura.
Agora sou eu que pergunto a eles:
1º de abril de 2009: golpe contra o jornalismo e a democracia?
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