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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Maysa Figueira Monjardim


Ela nasceu em São Paulo,no dia 6 de junho de 1936 e morreu em Niterói,em 22 de janeiro de 1977. Mais conhecida como Maysa Matarazzo ou, simplesmente Maysa, foi uma cantora, compositora e atriz brasileira.
Nascida numa família tradicional do Espírito Santo, Maysa passou a infância no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Brincava de roda e jogava futebol com as crianças da vizinhança, tinha a fama de "boca suja" da rua.
Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, vinte anos mais velho e membro da tradicional família Matarazzo; da união nasceu Jayme Monjardim, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó.
Separada de Matarazzo (1959), que se opôs à carreira musical, era uma das cantoras do bar João Sebastião Bar, no bairro da Consolação, São Paulo. Apresentou o programa Encontro com Maysa, TV Record, Canal 7, São Paulo, nos anos 50.
O uso de álcool e moderadores de apetite a deixavam um tanto quanto instável. Supõe-se que estava sob efeito de anfetaminas, quando houve o acidente que a matou.
Manteve contato com vários músicos da Bossa Nova, com os quais pôde expandir referências musicais. Excursionou pelo país ao lado do pianista Pedrinho Mattar, lotando casas de espetáculos como a Urso Branco , São Paulo.
As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar, com viés melancólico e triste, que se tornou emblemática do gênero fossa ou samba-canção. Ao lado de Maysa, destacam-se Nora Ney, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba canção (surgido na década de 30) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 50, em 1957), com o qual Maysa se identificou. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero.
Foram celebrizadas as seguintes interpretações: Felicidade Infeliz (Maysa), Solidão (Antônio Bruno), Bom dia, Tristeza (Adoniran Barbosa/ Vinicius de Moraes), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e Bloco da Solidão (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia). Também foram consagradas as seguintes interpretações: Adeus, Agonia, Marcada, Meu mundo caiu, Não vou querer, Ouça, Resposta, Rindo de mim, Tarde triste, O barquinho.
Contemporânea da compositora e cantora Dolores Duran, Maysa compôs 26 canções, numa época em que haviam poucas mulheres nessa atividade. Todas foram gravadas em Maysa por ela mesma, que alcançou grande sucesso. Maysa interpretava de maneira muito singular, personalista, com toda a voz, sentimento e expressão. Um canto gutural, ensejando momentos de solidão e de grande expressão afetiva. Um dos momentos antológicos desta caracterização dramática foi a apresentação, em 1974, de Chão de Estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa), e de Ne Me Quitte Pas (10 de junho de 1976), tendo sido apresentadas em duas edições do programa Fantástico da Rede Globo. Esse estilo Maysa exerceu influência nas gerações seguintes, com grande ascendência nas obras de Simone, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Ângela Rô Rô, entre outras.
Trabalhou no teatro, televisão, com participações especiais nas novelas O Cafona, ao lado de Francisco Cuoco, Bravo!, com Carlos Alberto, na Rede Globo, e em Bel-Ami, na TV Tupi.
Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos maiores mitos da música brasileira.

Discografia
Convite para ouvir Maysa (1956) RGE 10 polg
Maysa (1957) RGE LP
Convite para ouvir Maysa nº 2 (1958) RGE LP
Convite para ouvir Maysa nº 3 (1958) RGE LP
Convite para ouvir Maysa nº 4 (1959) RGE LP
Maysa é Maysa... é Maysa... é Maysa (1959) LP
Maysa canta sucessos (1960) LP
Voltei (1960) LP
Barquinho (1961) Columbia LP
Maysa, amor... e Maysa (1961) LP
Canção do amor mais triste (1962) LP
Maysa (1964) LP
Maysa (1966) LP
Canecão apresentação Maysa (1969) Copacabana LP
Maysa (1969) LP
Ando só numa multidão de amores (1970) Philips LP
Maysa (1974) Evento LP
Para sempre Maysa (1977) RGE LP Álbum duplo
Convite para ouvir Maysa [S/D] LP
Maysa por ela mesma (1991) RGE CD
Canecão apresenta Maysa (1992) Movieplay CD
Tom Jobim por Maysa (1997) RGE CD
Barquinho (2000) Sony Music/Columbia CD
Simplesmente Maysa-Vol. 1 a 4 (2000) CD







Ninguém pode calar dentro em mim
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar como foi
E como ela veio
E só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
Se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim



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