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terça-feira, 1 de abril de 2008

Tarso de Castro, uma fúria de palavras


PARTE 1
Por Luciel Ribeiro

O cara veio do fundo de uma casa de imprensa. Quer mais o quê?
Seu paio jornalista Múcio de Castro era diretor do jornal “O Nacional” da cidade Passo Fundo/RS.
Desde de moleque, impregnado pelo cheiro da tinta, do papel jornal, da correria estressante de uma redação, Tarso virou um tarado por jornais.
Começou a carreira como colunista do jornal do pai, precocemente já disparava seu estilo sarcástico e provocador que usaria mais tarde no “Pasquim”.
Depois conheceu Samuel Wainer, diretor do “Última Hora”, o qual lhe cedeu espaço na coluna “Hora H”, uma das mais conceituadas do jornal.
Tarso, foi para o Rio, onde criou o jornal “Panfleto” de apoio ao atual presidente João Goulart. Com a ditadura, o bicho pegou pra ele, então os militares baixaram em cima, já era o jornal “Panfleto”.
Sem medo de apanhar e perder o jornal, Tarso não estava nem aí pra nenhum otário de farda, o seus textos belos, saturados de ácido coesivos, funcionavam como potentes metralhadoras e também como mísseis contra os generais de sete estrelas.
O que é jornalismo se não isso, provocar autoridades, satirizar governantes esdrúxulos, acender no leitor a ira, o riso e a vontade de jogar um tomate no governo.

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